Como a midiática morte de Michael Jackson impactou a vida de sua filha
Aventuras Na História
Em 25 de junho de 2009 o mundo era impactado pela morte do Rei do Pop, Michael Jackson. Após uma vida em frente às câmeras e uma carreira brilhante, o cantor havia encontrado seu fim precoce após uma parada cardíaca causada pelo uso de remédios indicados por seu médico pessoal.
Desde sua estreia na música, ainda na década de 1960, com o grupo The Jackson 5, Michael havia sido incansavelmente perseguido pela mídia. Não só seus álbuns de sucesso e canções eram atrativos para a imprensa, seus relacionamentos e vida pessoal estavam sempre estampados na capa de revistas.
O assédio midiático jamais cessou, mesmo com sua morte, aos 50 anos de idade. Rumores de que ele era virgem ou mesmo havia forjado sua condição que fez sua pele ficar mais clara ao longo dos anos eram alguns dos temas abordados por tabloides.
Após o nascimento de seus três filhos, Prince Michael Jackson, Paris Jackson e Prince Michael Jackson II, o cantor fez tudo que conseguiu para manter os paparazzi longe e criar as crianças longe dos holofotes.
Sua morte, entretanto, foi o fator que faltava para a mídia chegar ainda mais perto dos — já pré-adolescentes — filhos de Michael. Paris Jackson é a única menina que Jackson teve fruto de seu segundo casamento, com a enfermeira Debbie Rowe.
A garota tinha apenas 11 anos quando perdeu o pai, e fez uma aparição memorável durante o funeral público de Michael, televisionado direto do Staples Center para o mundo todo.
A morte midiática do pai
Em entrevista ao programa Red Table Talk, estrelado por Willow Smith, Jada Pinkett Smith e Adrienne Banfield-Norris, Paris comentou sobre a ansiedade e o trauma causado pela cobertura intensa da morte e do funeral de Michael.
A jovem, hoje com 23 anos, disse ter “alucinações com os cliques das câmeras e paranoia severa”. Além disso, ela afirmou que a ansiedade lhe afetou em tarefas simples do cotidiano, tudo gerado pelo estresse pós-traumático.
“Se ouço um saco de lixo fazendo barulho, entro em pânico. É o comum com estresse pós-traumático”, confessou Paris em entrevista ao programa, repercutida pelo site Rolling Stone Brasil.
Ainda que Jackson afirme que frequenta sessões de terapia frequentemente e por diversos motivos, a perturbação de estresse pós-traumático (PSPT) é um da razões principais.
Embora tenha comentado sobre os danos que a mídia lhe causou, Paris também aproveitou a oportunidade para falar sobre os ensinamentos deixados por seu pai e a consciência de seu privilégio por carregar o famoso sobrenome.
“[Nosso pai] dizia: 'Ah, você quer ir à loja de brinquedos e comprar cinco? Ótimo. Você precisa ler cinco livros — e vou testar você sobre o conteúdo deles’”, relembrou a americana.
Abordando um tema ainda mais pessoal, Paris fez declarações sobre sua bissexualidade e como o apoio de seus irmãos foram importantes para a sua jornada de se assumir publicamente. “Poucos podem dizer que têm irmãos tão compreensivos”, declarou.
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