Doria fala sobre avanço na campanha de vacinação de SP, desafios e cita discurso negacionista de Bolsonaro
Aventuras Na História
Na última semana, os paulistanos receberam a instigante notícia de que o Estado conseguirá acelerar a campanha de vacinação para jovens e adultos na corrida contra o novo coronavírus.
Com a novidade, João Doria, governador de São Paulo, revelou que até 15 de setembro, os adultos que residem em SP estarão vacinados com a primeira dose, ou seja, um mês antes do que era previsto até o dia 9 de junho.
Em entrevista exclusiva ao Grupo Perfil Brasil (Perfil, Aventuras na História, Caras e Rolling Stone), Doria falou sobre os avanços de SP em relação à vacinação contra o vírus.
“São Paulo vem avançando muito bem no seu programa de vacinação. Nós já temos 19 milhões de brasileiros de São Paulo vacinados. É o maior número no extrato em todo o país de pessoas vacinadas. Vamos conseguir acelerar a vacinação ainda mais a partir de agora”, explicou João.
CPI da Covid-19
Já em outro momento da conversa o governador também elogiou a CPI da Covid-19, que investiga erros e acertos da gestão nacional da pandemia.
“Primeiro quero elogiar o trabalho da CPI. Um trabalho bem conduzido, com seriedade e bem estruturado. Ainda que em algumas circunstancias, com fatores alheios ao próprio interesse e ao foco da CPI, mas eu diria majoritariamente bem conduzido pelos que lideram a CPI”.
Aglomerações e discurso negacionista de Bolsonaro
Doria ainda falou sobre a falta de conscientização dos brasileiros em relação às aglomerações realizadas.
“É supreendente que não dezenas, nem centenas, milhares de pessoas se aglomeraram sem máscara em Campos de Jordão, assim como nas praias do Rio de Janeiro, do litoral de São Paulo e no literal de outros estados brasileiros, como se nada estivesse acontecendo, como se não estivéssemos diante da mais grave pandemia”, afirmou o governador.
João Doria também mencionou o impacto do discurso atual do presidente do Brasil.
“É triste verificar a falta de consciência e orientação de jovens principalmente, - que acabam adotando ou sendo impactados pelo discurso negacionista do presidente Bolsonaro e pelos péssimos exemplos que ele dá e das coisas que fala - e se aglomeram sem máscaras. Já se aglomerar já seria um risco, sem máscara então é potencializar o risco”, prosseguiu o político.
Confira a entrevista completa abaixo.