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Entenda como surgiu o termo ‘serial killer’
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Entenda como surgiu o termo ‘serial killer’

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Aventuras Na História
29/06/2021 17h45
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Nomes como o de Ted Bundy; Jack - o estripador; Mary Ann Cotton; Samuel Little; Maníaco do Parque e Bandido da Luz Vermelha, estão na lista dos serial killers internacionais e nacionais mais famosos da história. 

Em filmes, séries, documentários, nos noticiários e na mídia, o brasileiro já está acostumado com o termo em inglês, que na tradução literal define assassinos em série. No país, a popularidade do termo se deu principalmente após os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, na década de 1990.

Por ser uma expressão tão difundida, o vocábulo já se tornou comum quando o assunto vem à tona. Contudo, engana-se quem pensa que o termo sempre foi usado. Para que os crimes de assassinos em série fossem definidos, foi necessária muita investigação comportamental.

Montagem de fotografias do Maníaco do Parque ao lado de uma foto do serial killer Ted Bundy / Crédito: Divulgação/ Creative Commons/Youtube/Brasil Urgente/Amazon Prime

 

As origens do termo

No final da década de 1960 e início da década de 1970, criminosos norte-americanos como o próprio Bundy e também Wayne Gacy, conhecido como o 'palhaço assassino', já faziam suas vítimas nos Estados Unidos. 

Ao longo do tempo, a Unidade de Ciência Comportamental do FBI, sentiu a necessidade de nomear esse tipo de crime, ao perceberem que não se tratava de qualquer espécie de homicídio.

Segundo relatado em uma reportagem publicada pela BBC, em novembro de 2017, foi somente no ano de 1979 que o termo ‘serial killer’ passou a ser usado pelas autoridades norte-americanas. O motivo está intrinsicamente relacionado com investigações do FBI.

Na época, agentes do Departamento Federal de Investigação formularam a expressão após passarem cerca de dez anos entrevistando os criminosos mais famosos dos Estados Unidos.

Fotografia no Prédio do FBI em Washington, D. C, nos Estados Unidos / Crédito: Getty Images 

 

Análises e conclusões 

Com essas entrevistas e análises posteriores, os policiais traçaram características em comum entre eles. Os agentes entenderam que normalmente, nos casos de homicídios em massa, os criminosos apresentavam características violentas, cruéis e sem motivação.

Sendo assim, foram estipulados alguns elementos para que um criminoso seja definido como serial killer: quantidade de vítimas superior a três, alguns intervalos entre os crimes, homicídios geralmente cometidos em diferentes localidades.

Possível precaução 

De acordo com a psicanalista Julia Bárány, escritora do livro ‘O Mal Disfarçado de Bem: Manual de Sobrevivência para Vítimas de Psicopatas’, não há uma fórmula específica para tentar evitar o surgimento desse tipo de crime ou novos assassinos em série.

Contudo, em entrevista para a BBC, a especialista aponta é importante que a psicopatia seja tratada como problema de saúde pública, principalmente em solo brasileiro.

Já que esse transtorno está presente em boa parte desse tipo de criminosos, como revelou um estudo do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Columbia.


Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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