Há 123 anos, Isabel de Baviera, imperatriz da Áustria, era assassinada
Aventuras Na História
O dia 10 de setembro de 1898, ficou marcado na história em razão de um fato trágico: o assassinato de Isabel da Baviera, esposa do imperador da Áustria e rei da Hungria Francisco José I.
Conhecida como Sissi, a monarca fazia uma viagem por Genebra, na Suíça, quando foi surpreendida por um anarquista italiano que, usando um estilete em formato de agulha, golpeou-lhe o coração.
Estranhamente, a imperatriz não era o alvo inicial de Luigi Lucheni, seu assassino. O objetivo deste era, na verdade, matar o príncipe Henrique de Orleans, quem era herdeiro do trono da França.
Contudo, ao descobrir que o mesmo já havia morrido, decidiu sair às ruas para matar uma figura importante a altura. E essa pessoa foi Sissi, que tinha 61 anos de idade.
Personalidade incomum
Com o primo Francisco José, Isabel teve quatro filhos: Sofia Frederica, que morreu ainda criança, Gisela, Rodolfo e Maria Valéria. Porém, apesar do status do qual usufruía, a monarca não era bem-vista pela nobreza austríaca, muito em razão de seus modos informais.
Entre os passatempos favoritos de Sissi estavam a equitação, a caçada e as longas caminhadas que realizava. Além disso, a imperatriz mantinha uma rotina de prática de exercícios físicos com halteres, argolas, barras horizontais, entre outros instrumentos que estavam sempre disponíveis em todas as suas residências.
Vida solitária
Segundo o Ensinar História a sogra de Isabel, Sofia, era uma pessoa extremamente dominadora que acabou por mantê-la afastada da educação de seus próprios filhos. Isso, somado ao fato do marido estar constantemente ocupado com inúmeros compromissos, tornou a vida de Sissi muito solitária, gerando sintomas de depressão.
Com a descoberta de uma doença nos pulmões, ela passou a viajar com frequência para regiões mais quentes, como a Ilha da Madeira e as ilhas gregas, chegando a se ausentar por dois anos da corte austríaca.
Vaidade excessiva
Sissi era uma mulher muito vaidosa e isso não se resumia à rotina de exercícios físicos. Na verdade, ela tinha uma grande obsessão pela magreza, que na época não era tida como um padrão de beleza. Ela pesou 45 quilos com 1,73 m de altura.
Buscando manter sua cintura de 46 cm, a imperatriz fazia dietas radicais como a que consistia na ingestão de meia dúzia de laranjas por dia e ainda a que se baseava em tomar sopa rala e caldo de carne.
Toda essa busca pela magreza extrema fez com que, por volta de 1895, a imperatriz fosse diagnosticada com desnutrição e tuberculose.
Tudo piorou depois que seu filho, Rodolfo, cometeu suicídio aos 30 anos de idade, em 1889. Nessa época, ela entrou em uma depressão profunda.