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Há 24 anos, Hong Kong deixava de ser uma ilha britânica
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Há 24 anos, Hong Kong deixava de ser uma ilha britânica

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Aventuras Na História
26/06/2021 16h00
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O dia 30 de junho de 1997 ficou marcado como uma das datas mais importantes da história recente da China e de Hong Kong, uma vez que o território deixou de ser uma colônia do Reino Unido.

Em 1842, a região teve foi entregue à rainha Vitória como resultado do fim da Primeira Guerra do Ópio.

Mas, um século e meio depois, a grande mudança ocorreu, com direito a uma verdadeira festa em Pequim e uma grande queima de fogos de artifício.

Cerca de cem mil pessoas se reuniram na Praça da Paz Celestial para comemorar a vitória política: o território que, até então, era uma ilha capitalista, voltou a ser incorporada ao território da República Popular da China.

Deng Xiaoping / Crédito: Domínio público/National Archives and Records Administration

 

Conforme relembrado pelo acervo O Globo, à meia-noite em ponto, foram içadas as bandeiras de Hong Kong e do Reino Unido. Passado um minuto, foram erguidas as bandeiras da China comunista e a da nova região administrativa, simbolizando um recomeço.

Também houve comemorações em Hong Kong, com milhares de pessoas saindo às ruas para celebrar o fim da dominação britânica, apesar do receio que muitos sentiam do que ainda estaria por vir.

Princípio das negociações

O início das negociações para a devolução do território de Hong Kong à China se deu ainda na década anterior, em setembro de 1984, quando a então primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, se reuniu com o presidente Deng Xiaoping.

Margaret Thatcher em fotografia / Crédito: Getty Images

 

Na ocasião, eles firmaram os termos da devolução não apenas de Hong Kong, mas também de Kowloon e dos Novos Territórios. 

Após o acordo

No dia das comemorações, em 1997, o presidente chinês Jiang Zemin, prometeu honrar o acordo assinado, que previa que Hong Kong permanecesse sob o sistema capitalista por mais 50 anos. Na ocasião, o político falou sobre democracia, tranquilizando os investidores estrangeiros.

Entretanto, bastou passar seis horas desde o início das comemorações que a Assembleia Provisória, nomeada pela China, aprovou uma série de leis que limitavam as liberdades civis em Hong Kong.

TungChee-hwa em 2011 / Crédito: Wikimedia Commons/Estonian Foreign Ministry

 

Mais tarde, pela madrugada, Tung Chee-hwa, quem viria a ser o novo governador do território, prestou juramento para ocupar o cargo.

O evento, no entanto, foi boicotado pelo então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e também pela secretária do Estado dos EUA, Madeleine Albright. Ambos protestaram contra a dissolução do Legislativo, que havia sido eleito dois anos antes. Mas eles não foram os únicos insatisfeitos.

Conforme a Deutsche Welle, a devolução de uma colônia era uma situação nunca antes vista na história, ainda mais em se tratando de um território que passaria a ter, ao mesmo tempo, características capitalistas e comunistas.


Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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