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Líder de seita sexual que envolvia atriz de ‘Smallville’ é condenado a pagar indenização para vítimas
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Líder de seita sexual que envolvia atriz de ‘Smallville’ é condenado a pagar indenização para vítimas

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Aventuras Na História
22/07/2021 19h00
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De acordo com informações do G1, Keith Reniere, que liderou uma seita que recrutava mulheres para transformá-las em escravas sexuais, foi condenado a pagar 3,4 milhões de dólares (algo perto dos R$18 milhões) para suas 21 vítimas. 

Condenado, Reniere cumpre, desde 2019, sua pena de 120 anos de prisão. Seu esquema era tão grande que chegou, inclusive, a entrar em Hollywood. Conhecida por sua participação em ‘Smallville’, a atriz Allison Mack era considerada uma "aliada pró-ativa" de Keith

Como recorda matéria publicada pela equipe do site do Aventuras na História, Mack foi condenada a três anos de prisão no último dia 30 de junho. Allison foi considerada culpada por aliciar diversas mulheres para que elas se tornassem vítimas e escravas sexuais na seita chamada de NXVIM. 

Sobre a seita Nxvim 

De acordo com as descobertas feitas pelos detetives envolvidos no caso, a seita conhecida como Nxvim está ativa há mais de 20 anos. Inicialmente, ela funcionava como um serviço de autoajuda, cujo slogan é "trabalhando por um mundo melhor". 

Em seu site, a seita se define como uma "comunidade guiada por princípios humanitários em busca de empoderar as pessoas e responder questões importantes sobre o que significa ser humano" e diz que já trabalhou com mais de 16 mil pessoas. 

Em 2019, todavia, Keith Raniere foi condenado por liderar um enorme esquema, que funcionava sob um sistema baseado em cargos de "escravo" e "mestre". Toda a lógica da seita também foi confirmada por depoimentos de testemunhas ouvidas pela corte. 

Ainda segundo os testemunhos, muitas das mulheres vitimizadas pela seita tinham as iniciais de Raniere marcadas a ferro em seus corpos, enquanto outras eram obrigadas a manter relações sexuais com o líder da seita. Em determinados momentos, algumas delas também eram forçadas a realizar abortos. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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