Home
Notícias
No salto em altura, atletas dividem primeiro lugar: 'Podemos ter dois ouros?'
Notícias

No salto em altura, atletas dividem primeiro lugar: 'Podemos ter dois ouros?'

publisherLogo
Aventuras Na História
02/08/2021 13h46
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14568073/original/open-uri20210802-18-lzvi6r?1627912496
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Durante a prova de salto em altura, que aconteceu no último domingo, 1°, nas Olimpíadas de Tóquio, os atletas Mutaz Essa Barshim, do Catar, e Gianmarco Tamberi, da Itália, levaram o ouro para casa. Isso porque, após 113 anos, os dois empataram e decidiram dividir o primeiro lugar.

Ambos alcançaram a altura de 2.37 metros em seus saltos, que não tiveram nenhum erro. Ainda assim, eles tentaram pular mais alto, com uma meta de 2,39 metros, o que nenhum dos dois conseguiu fazer após três erros de cada um nessa tentativa.

Foi assim que a organização do evento propôs uma medida que não era vista no atletismo desde as Olimpíadas de Estocolmo, em 1912. Os dois entraram em consenso ao decidir que poderiam dividir o primeiro lugar.

Há 113 anos, o estadunidense Jim Thorpe e o norueguês Ferdinand Bie ficaram em primeiro no pentatlo e compartilharam o ouro, feito que foi realizado novamente na prova de domingo. 

Para decidirem o campeão, Barshim e Tamberi conversaram com o mediador da prova. "Podemos ter dois ouros?", perguntou o catariano rapidamente.

"Eu olhei para ele, ele olhou para mim, e a gente entendeu. Apenas trocamos olhares e entendemos, é isso, está feito. Não tem necessidade [de continuar]", disse Barshim mais tarde, conforme relatou a CNN Brasil.

"Ele é um dos meus melhores amigos, não só na prova, mas fora da competição também. Trabalhamos juntos. É um sonho virando realidade. Esse é o espírito, o espírito esportivo, e a gente está aqui para passar essa mensagem", continuou.

O italiano também havia passado por uma lesão que o impediu de participar das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016. "Depois das minhas lesões eu só queria voltar, mas agora eu tenho uma medalha de ouro. É inacreditável. Eu sonhei com isso muitas vezes. Me disseram em 2016, antes do Rio, que eu tinha um risco de não poder competir mais. Foi uma longa jornada", afirmou. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também