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O que ficará de fora das temporadas finais de The Crown?
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O que ficará de fora das temporadas finais de The Crown?

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Aventuras Na História
26/08/2021 17h25
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A data de estreia da quinta temporada da icônica série ‘The Crown’ da Netflix, ainda não foi confirmada, mas novas imagens de atores caracterizados como figuras importantes da história da monarquia britânica continuam chamando a atenção dos internautas todos os dias.

Os produtores já escalaram artistas para interpretarem algumas dessas personalidades; na nova temporada, Imelda Staunton viverá a rainha Elizabeth II, Dominic West será o príncipe Charles, Elizabeth Debicki, Lady Di, e Jonathan Pryce interpretará príncipe Philip no seriado.

Elizabeth Debicki como Diana / Crédito: Divulgação/Netflix 

 

‘The Crown’ já cobriu alguns dos eventos mais notáveis da família real britânica ao longo de suas quatro temporadas. Na última, estavam presentes os momentos entre 1979 a cerca de 1990. Agora, a nova fase da série deve se passar logo no começo dos anos 1990, período marcante na monarquia devido a inúmeras polêmicas.

No entanto, muitos fãs da produção estão se questionando até onde os produtores irão com o seriado, visto que o momento narrado está chegando perto do que já estamos vivendo. E, inclusive, segundo a revista americana Harper's Bazaar, a Netflix já confirmou que a quinta não será a última temporada.

Dominic West como Charles / Crédito: Divulgação/ Netflix 

 

A sexta temporada será a última temporada de ‘The Crown’, mas até que período histórico ela irá? Em agosto de 2020, o criador da série, Peter Morgan, explicou em entrevista ao The Hollywood Reporter os limites entre o que poderia e não seria retratado na série.

Nada de Harry e Meghan

Morgan afirmou que os eventos recentes envolvendo o príncipe Harry e Meghan Markle não deverão entrar na narrativa da série por serem muito recentes. O drama atual deve passar pela “regra de 20 anos” usada por eles para decidir o que será retratado ou não na produção.

“Só acho que fica muito mais interessante [com o tempo]”, explicou. “Meghan e Harry estão no meio de sua jornada, e eu não sei qual é a jornada deles ou como ela terminará. Alguém deseja um pouco de felicidade, mas fico muito mais confortável escrevendo sobre coisas que aconteceram há pelo menos 20 anos”.

Tempo e distância

As polêmicas são muito modernas para serem refletidas com a distância e a clareza necessárias para a série, segundo o criador de ‘The Crown’. Por isso a “regra dos 20 anos” é importante: “Isso é tempo e distância suficientes para realmente entender algo, entender seu papel, entender sua posição, entender sua relevância”, disse.

Harry e Meghan em 2018 / Crédito: Getty Images

 

Ele completou, ressaltando que “muitas vezes, coisas que parecem absolutamente importantes hoje são esquecidas instantaneamente, e outras coisas têm o hábito de ficar por aqui e provar ser historicamente muito relevantes e duradouras.” Por isso, o showrunner sugere que isso poderia ser feito apenas no futuro, caso o programa fosse revivido.

Morgan também aponta o escândalo sexual envolvendo o príncipe Andrew, que foi citado no horripilante caso Jeffrey Epstein e contou com exploração de menores de idade, como muito atual para ser retratado no show da Netflix. 

Príncipe Charles e príncipe Andrew / Crédito: Getty Images

 

“Eu não sei onde no grande esquema das coisas o príncipe Andrew, ou mesmo Meghan Markle ou Harry irão aparecer”, disse. “Não saberemos e você precisa de tempo para impedir que algo seja jornalístico. E, portanto, não quero escrever sobre eles porque escrever sobre eles tornaria imediatamente jornalístico, e há muitos jornalistas que já escrevem sobre eles ”.

No entanto, o criador da série destacou que isso não o impede de usar as histórias atuais e retratá-las de uma maneira mais “metafórica”. Segundo ele, “uma vez que algo tem uma possibilidade metafórica, ele pode se tornar interessante.”

“É bem possível, por exemplo, contar a história de Harry e Meghan por analogia e metáfora, se é isso que você quer fazer. Porque houve tantos exemplos no passado, seja Wallis Simpson ou Edward VII, ou Diana e o príncipe Charles”, continuou Peter.

“No passado, houve muitas oportunidades em que ocorreram complicações conjugais. Houve esposas que foram casadas com membros da família real que não se sentiram bem-vindas e que não se encaixam. Portanto, há muitas histórias para contar sem contar a história de Harry e Meghan”, concluiu o showrunner.

Com a quinta temporada se passando na década de 1990, a sexta deverá ser centrada em eventos que aconteceram no final dos anos 90 e terminar em algum momento no começo dos anos 2000.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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