Órgão internacional informa que irá monitorar os atos do 7 de setembro
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Após o Conselho Nacional dos Direitos Humanos pedir a ajuda da ONU e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos para garantir que não ocorra nenhuma violação nas manifestações de 7 de setembro, que devem acontecer em São Paulo e Brasília, o segundo órgão atendeu ao apelo.
Segundo repercutido pelo UOL na última sexta-feira, 3, a Comissão internacional irá acompanhar os atos à distância. Isso porque não foi possível enviar uma missão para o território brasileiro devido às restrições da pandemia e às negociações governamentais necessárias para essa decisão.
O veículo ainda publicou um trecho da carta enviada pelo órgão brasileiro: "Além de ameaçarem que não haverá eleições presidenciais em 2022, ao passo em que se aproxima a data comemorativa da Independência do Brasil, 7 de setembro, setores antidemocráticos amparados pelo presidente da República têm propagado ameaças de um golpe de Estado".
O Conselho Nacional dos Direitos Humanos concluiu também que a ameça à democracia brasileira era "iminente". Ainda mais, conforme o UOL, fontes no governo estadunidense afirmaram que o cenário político do Brasil tem provocado receio de que possa ocorrer uma desestabilização política.
Apesar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ter se comprometido a monitorar o 7 de setembro à distância, vale destacar que o plano incial do órgão não é fazer alguma intervenção de fato.