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Para pesquisador da Fiocruz, o avanço da vacinação pode não conter colapso do sistema de saúde
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Para pesquisador da Fiocruz, o avanço da vacinação pode não conter colapso do sistema de saúde

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Aventuras Na História
19/06/2021 12h48
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Um pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) declarou em entrevista à CNN Brasil que o avanço da vacinação contra a covid-19 pode não ser suficiente para conter o colapso do sistema de saúde. Segundo o UOL, ele acredita ser necessário adotar medidas mais restritivas para amenizar o impacto da pandemia.

"De imediato, a gente já tem um colapso em diversos estados. Só o avanço dessa vacinação não será suficiente para conter esse colapso", disse o infectologista Júlio Croda na ocasião.

"A gente sabe que existe uma circulação maior de vírus respiratório [no inverno] pelas pessoas ficarem mais aglomeradas e em ambientes não ventilados", explicou ele, ressaltando que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste podem sofrer um avanço maior da doença durante a estação mais fria. Por isso, defendeu que é preciso agir em duas frentes: por meio da vacinação e da adoção de novas medidas de restrição.

"Alguns estados deveriam adotar medidas mais restritivas. É o contato que favorece a transmissão. Se você tem um maior número de pessoas estabelecendo contato, maior o número de casos. É importante controlar esse tipo de contato para diminuir a transmissão", explicou.

Além disso, Croda lembrou que é preciso ter uma grande parcela da população vacinada para que seja observada uma melhora signicativa da pandemia.

"Lógico que o efeito dessa vacinação em massa vai demorar" disse ele. "Precisamos estar com o esquema completo na população para termos o efeito da imunidade coletiva. Mas em termos de acelerar a aplicação na população, termos uma luz no fim do túnel", finalizou o pesquisador.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 17,8 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já passam de 498 mil no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 178 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 3,85 milhões de mortes.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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