Polícia encontra corpos de mulheres desaparecidas há 12 dias em São Paulo
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No dia 3 de junho, duas amigas desapareceram depois de irem para uma festa em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Na última terça-feira, 15, então, a Polícia Civil do Estado conseguiu identificar os corpos das mulheres, segundo o UOL.
Júlia Renata Garcia, de 25 anos, e Cláudia Cristina Pinto, 36, foram encontradas no km 48 do Rodoanel, na divisa entre São Paulo e Itapecerica da Serra. Para o delegado Fabio Lopes, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ambas foram desenterradas de algum outro lugar e, posteriormente, levadas para a rodovia.
Uma vez identificados, os cadáveres foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Agora, os especialistas tentam identificar qual foi a causa da morte das duas mulheres.
Durante as investigações, os oficiais ainda notaram que os corpos das vítimas estavam cobertos com cal, o que teria acelerado sua decomposição. Ainda assim, as mulheres foram identificadas por seus familiares, que moram em Manaus, através de fotografias.
Até esse momento, mesmo após 12 dias sem notícias de Júlia e Cláudia, seus parentes ainda esperavam encontrá-las vivas. "O que as famílias das duas meninas querem é liberar os corpos e se despedir das duas meninas da forma que a religião delas permite”, narrou a advogada das famílias Patrícia Veiga, ao Bom Dia São Paulo, da TV Globo.
Após o inusitado desaparecimento das amigas, o programa Brasil Urgente, da Band, revelou que o dono da boate que as mulheres frequentaram naquele dia é um dos investigados pela polícia. Isso porque, segundo dados de mensagens trocadas por Júlia com outra amiga, foi o homem quem a convidou para o evento daquela noite.