Sara Winter chama manifestações bolsonaristas de 'desastre' e afirma não ser bolsonarista
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Sara Winter causou polêmica nesta terça-feira, 14, após falar sobre os últimos episódios relacionados ao governo de Jair Bolsonaro.
Através de uma reportagem divulgada pela Folha de S. Paulo, Sara Giromini diz que o país é tomado por duas ditaduras. As informações também foram repercutidas pela Rolling Stone Brasil.
A influencer de direita disse ao veículo que a ‘ditadura bolsonarista’ é responsável pela destruição de qualquer um contrário ao presidente.
“De um lado tem a ditadura do STF suprimindo a liberdade de expressão e, do outro, a ditadura bolsonarista que destrói qualquer um que não venere o Jair”, diz Winter.
Nada bolsonarista?
Ela também aproveitou a entrevista para comentar os atos ocorridos no país em 7 de setembro, que acabaram sendo caracterizados por pedidos antidemocráticos, como o fechamento do STF e ataques a ministros, entre eles, Alexandre de Moraes.
Sara classificou as manifestações como 'desastre' e também disse que não é bolsonarista.
“Sou católica, conservadora, de direita. Mas eu não sou bolsonarista porque bolsonarismo não é uma vertente política, ou pelo menos não deveria ser”, explica ela, que atualmente encara prisão domiciliar.
'Muito perigoso'
Vale ressaltar que a jovem chegou a liderar o insólito ‘300 do Brasil’, um grupo de extrema-direita que apoia Jair Bolsonaro. Em maio de 2020, por exemplo, este grupo lançou fogos de artificio em direção ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Ela diz que a direita não existe no país. “Cheguei à conclusão que não existe direita no Brasil. Existe fã do Bolsonaro e eu acho isso muito perigoso”, afirma Winter.