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Soldados das forças especiais inglesas usaram burcas e fingiram ser mulheres para fugir do Talibã
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Soldados das forças especiais inglesas usaram burcas e fingiram ser mulheres para fugir do Talibã

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Aventuras Na História
06/09/2021 16h12
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Soldados ingleses das forças especiais afirmaram que, para fugir do Talibã no Afeganistão, precisaram se vestir com burcas para se passarem por mulheres.  

Os homens, que realizaram missões ultrassecretas no país, usaram as vestimentas tradicionais durante uma viagem de centenas de quilômetros até o aeroporto de Cabul, onde embarcaram em um voo de resgate para a Inglaterra, segundo a revista Monet.

Os soldados fazem parte da Special Air Service (SAS), trabalhando com membros das forças de segurança afegãs, e evitaram a captura com seus disfarces em diversos bloqueios do talibã durante o trajeto, afirmou um dos ingleses ao Daily Star.

"Eles foram instruídos a abortar a operação e se preparar para uma extração imediata para Cabul. As tropas abandonaram a maior parte do equipamento, exceto as armas e munições, e se cobriram com as burcas", disse uma fonte ao Daily Star. "Cada vez que chegavam a um bloqueio de estrada, um soldado das forças especiais afegãs explicava que as mulheres eram muito devotas e queriam dar as boas-vindas ao Talibã ao Afeganistão", acrescentou.

Olhar diretamente para os rostos e para os olhos de uma mulher é tabu entre os Talibãs, por isso seria muito difícil alguém levantar o véu das burcas e desvendar os soldados.

Segundo o relato, a unidade tinha aproximadamente 20 soldados de elite. Com as burcas, eles saíram da base secreta e alugaram cinco táxis para chegar até Cabul. Para passar pelas barreiras do Talibã, os soldados também agitaram bandeiras do grupo fundamentalista e alegaram que iam até a capital para dar boas-vindas aos “libertadores heroicos”.

A unidade estava em uma missão no Sul do país quando foi informada que nenhum helicóptero poderia resgatá-la. Por isso, os soldados se esconderam à vista de todos antes de se deslocarem. Além disso, os soldados afegãos com que trabalhavam se ofereceram para ajudá-los na fuga.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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