Delegação brasileira embarca para ajudar no combate a incêndios florestais no Canadá
ICARO Media Group
A delegação brasileira que irá auxiliar o governo canadense no combate aos incêndios florestais embarcou nesta sexta-feira (21) em direção ao país norte-americano. O embarque ocorreu na Base Aérea de Brasília, com a presença de autoridades do governo federal.
A ajuda humanitária do Brasil ao Canadá foi anunciada na última quarta-feira (19), por meio de comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores. De acordo com o Itamaraty, a ajuda terá duração prevista de um mês e contará com a participação de mais de 100 servidores civis e militares.
O Ministério das Relações Exteriores informou que os especialistas brasileiros serão enviados às áreas mais afetadas pelos incêndios, como a província de Quebec, onde mais de 80 incêndios já foram registrados, deixando a qualidade do ar prejudicada. Em Montreal, a região também está coberta de poluição devido às queimadas.
Após o embarque da delegação, o representante da embaixada do Canadá, Simon Cridland, destacou que as autoridades canadenses orientarão os brasileiros durante a operação, fornecendo informações sobre as especificidades da vegetação local. Cridland acrescentou que o período de 30 dias é o previsto para esse tipo de colaboração.
Por sua vez, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que espera que, nesses 30 dias, o país consiga controlar os incêndios. Agostinho ressaltou a importância de aproveitar essa operação para aprender a lidar com novos equipamentos e técnicas de combate a incêndios florestais.
Desde o início do mandato de Lula, em janeiro deste ano, Brasil e Canadá têm buscado estreitar laços de cooperação. O envio dessa delegação para ajudar no combate a incêndios florestais reforça a parceria entre os dois países no enfrentamento de desafios ambientais.
Essa colaboração demonstra a solidariedade entre Brasil e Canadá, assim como a importância de unir esforços internacionais na preservação do meio ambiente e no combate aos incêndios, que representam uma ameaça não apenas para as florestas, mas também para a qualidade de vida das comunidades afetadas.