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Afogamentos infantis são mais comuns do que imaginamos; veja como prevenir
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Afogamentos infantis são mais comuns do que imaginamos; veja como prevenir

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Anamaria
15/10/2024 16h30
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A alegria de um aniversário se transformou em tragédia no último domingo (13), em São Paulo. Isso porque um menino de apenas quatro anos perdeu a vida em um afogamento ocorrido durante sua própria festa. Essa história, infelizmente, não é isolada. A cada ano, centenas de crianças perdem suas vidas em decorrência de afogamentos infantis, muitas vezes em locais que consideramos seguros, como piscinas e banheiras.

A perda de uma criança causa um sofrimento imenso para as famílias, com consequências emocionais duradouras. Tendo isso em vista, é fundamental entender os fatores que contribuem para esses acidentes e adotar medidas preventivas para proteger os pequenos. Ao longo deste artigo, AnaMaria aborda a dimensão do problema e dá dicas para familiares e cuidadores prevenirem afogamentos infantis. Confira a seguir.

Por que os afogamentos infantis são tão comuns?

Os afogamentos infantis representam uma grave ameaça à saúde pública. No Brasil, esses acidentes ocupam uma posição alarmante entre as causas de morte por causas externas em crianças. A faixa etária mais vulnerável é a de 1 a 4 anos, quando as crianças estão explorando o mundo ao seu redor e ainda não possuem noção de perigo. Além disso, fatores socioeconômicos influenciam a ocorrência de afogamentos, sendo mais comuns em regiões com menor acesso a recursos e informações sobre segurança aquática. 

Mas há muitos outros fatores que contribuem para a ocorrência de afogamentos infantis. A supervisão inadequada é um dos principais motivos. Pais distraídos, seja por estarem utilizando o celular, conversando ou realizando outras tarefas, podem não perceber o momento em que a criança entra em contato com a água.

Além disso, o acesso fácil a fontes de água, como piscinas, baldes, vasos sanitários e até mesmo poças d'água, representa um risco significativo. Crianças pequenas ainda estão desenvolvendo suas habilidades motoras e podem ter dificuldades para se manterem à tona em caso de queda na água. Outro fator importante é o tempo de resposta em caso de afogamento. O afogamento é um processo rápido e silencioso, e a criança pode se afogar em poucos segundos sem emitir sinais de socorro.

Como prevenir afogamentos infantis?

A prevenção de afogamentos infantis é fundamental para proteger as crianças. Algumas medidas simples podem fazer toda a diferença, como:

  • Supervisão constante: nunca deixe uma criança sozinha perto da água, mesmo por um curto período. Designe um adulto responsável por supervisionar as crianças na água a todo momento;
     
  • Barreiras de proteção: instale cercas de segurança em torno de piscinas, com portões auto-latentes e alarmes. Utilize capas para piscinas quando não estiverem em uso;
     
  • Aulas de natação: se tiver condições, inscreva seu filho em aulas de natação desde cedo. As aulas de natação ajudam a desenvolver habilidades aquáticas e aumentam a confiança da criança na água;
     
  • Primeiros socorros: aprenda as técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP) e como chamar o serviço de emergência em caso de afogamento;
     
  • Educação: ensine às crianças sobre os perigos da água e a importância de pedir ajuda em caso de dificuldade. Utilize histórias, jogos e vídeos para tornar o aprendizado mais divertido;
     
  • Equipamentos de segurança: utilize boias e/ou coletes salva-vidas adequados ao tamanho e peso da criança em atividades aquáticas.
afogamentos infantis
Afogamentos infantis podem ser evitados com o uso de boias - Foto: Freepik

 

A prevenção de afogamentos infantis é uma responsabilidade de todos. As comunidades podem organizar campanhas de conscientização, oferecer cursos de primeiros socorros e promover eventos educativos sobre segurança aquática. O poder público também tem um papel importante a desempenhar, investindo em infraestrutura segura, como áreas de lazer com piscinas adequadas e sinalizadas, e criando leis que garantam a segurança em piscinas residenciais e públicas.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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