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5 filmes para entender relações e políticas internacionais
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5 filmes para entender relações e políticas internacionais

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Aventuras Na História
17/01/2023 22h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15382793/original/open-uri20230117-18-14u8ri7?1673993287
©Lions Gate Films Inc.
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Em um mundo interconectado e globalizado, determinadas situações que ocorrem dentro de um país afetam não apenas a própria política interna, mas todo o sistema global. Por conta disso, as relações internacionais e a geopolítica são áreas muito dinâmicas, que mudam constantemente a partir de pronunciamentos políticos, oscilações econômicas e ações individuais das nações mais ou menos poderosas. 

Uma das formas mais fáceis e divertidas de entender mais sobre relações internacionais e geopolítica é por meio do cinema, com obras audiovisuais que abordam o tema contando histórias reais e fictícias que têm esses movimentos políticos como pano de fundo. O coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Relações Internacionais da Universidade Positivo (UP), João Alfredo Lopes Nyegray, indica cinco filmes para entender melhor essas relações pelo mundo.

1. A Soma de Todos os Medos (2002)

Com atuações de Morgan Freeman e Ben Affleck, o filme mostra um grupo terrorista que encontrou uma bomba nuclear e planeja usá-la no Super Bowl, final da liga de futebol americano dos Estados Unidos, iniciando a Terceira Guerra Mundial, com intenção de colocar os EUA e a Rússia em rota de colisão.

“Nesse momento em que a Rússia invade a Ucrânia e tantas outras nações seguem contrárias às pretensões de Putin, e cresce o medo de que o conflito se torne nuclear, o filme de 20 anos atrás acaba sendo atual”, pontua Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

2. O Jardineiro Fiel (2005)

A obra é baseada em um romance no qual um diplomata investiga, por conta própria, o assassinato de sua esposa, e acaba descobrindo o que há por trás da rede de relações entre o governo britânico e as companhias farmacêuticas.

“Podemos relacioná-lo em como a Rússia foi feroz ao defender a vacinação contra a COVID-19 com o uso da Sputnik, criada em seu país. O filme também nos leva a cogitar se medicamentos não são testados em populações vulneráveis”, alerta o professor.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

Nicolas Cage abraçado em garoto com bandeiras dos EUA ao fundo
Cena do filme Senhor das Armas (Imagem: Lions Gate Films Inc.)

3. Senhor das Armas (2005)

Com Nicolas Cage como protagonista, o longa-metragem conta a história de um traficante de armas que vende os itens de um arsenal desprotegido da ex-União Soviética após seu desmembramento, aproveitando para tornar-se milionário com o fim da Guerra Fria.

“Atualmente, o tráfico de armas e drogas estão entre os negócios internacionais mais rentáveis, movimentando bilhões anualmente. É também o setor armamentista e sua importância para algumas economias que explica a necessidade que algumas nações têm de estar sempre em guerra”, explica Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

4. Capitão Phillips (2013)

Baseado em fatos reais, o filme exibe o sequestro de um navio petrolífero na costa da Somália, na África, organizado por piratas somalis. “Há alguns anos, a pirataria era bastante frequente nessa região, onde circulam inúmeros navios carregados de óleo. Essa obra permite compreender a razão pela qual tantas empresas de transporte abandonam nações instáveis”, destaca Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Netflix, Star+ e YouTube.

5. A Grande Aposta (2015)

O professor ressalta que essa obra retrata a crise econômica de 2008, explicando, de forma clara, como o mundo todo foi arrastado para um turbilhão financeiro que se iniciou nos EUA.

“A interconectividade é uma característica importantíssima das relações internacionais atuais. Não são apenas produtos, serviços e informações que cruzam rapidamente o mundo, mas também as crises econômicas, que se tornaram muito mais contagiosas”, esclarece.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Globoplay, HBO Max, Netflix e YouTube.


Por Enzo Feliciano (Central Press)

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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