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A curiosa história por trás do Monumento à Independência
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A curiosa história por trás do Monumento à Independência

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Aventuras Na História
05/09/2023 19h02
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15752740/original/open-uri20230905-18-ydvs5f?1693941298
©Wikimedia Commons / Domínio Público
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O Monumento à Independência do Brasil, ou Altar da Pátria, como também é chamado, foi inaugurado em 1922, para as comemorações dos 100 anos da data que selou o destino de uma nação. Feito com granito, o monumento é ornado com várias estátuas de bronze que representam momentos importantes para tal processo histórico.

Na lateral esquerda, há uma estátua que representa a Inconfidência Mineira, que ocorreu em 1789, e na lateral direita, há uma que exibe os Revolucionários Pernambucanos, de 1817. No topo, na área central do monumento, há uma interpretação da famosa obra do pintor Pedro Américo, que simboliza o famoso grito da independência.

Estátua representando a Inconfidência Mineira - Crédito: Isabelly de Lima

Estátua representando os Revolucionários Pernambucanos - Crédito: Isabelly de Lima

Criação e origem

Manfredo Manfredi foi o responsável por arquitetar o Altar da Pátria, e quem esculpiu foi Ettore Ximenes, ambos eram italianos, que trabalharam em conjunto para formar o que conhecemos hoje. Embora inaugurado em 1922, foi finalizado 4 anos depois, somente em 1926.

Detalhes do Altar da Pátria simbolizando a Independência do país - Crédito: Divulgação / Youtube / Marcos Felício

O monumento é localizado dentro do Parque do Ipiranga, ao lado do Riacho do Ipiranga, suposto local em que Dom Pedro I teria proclamado a separação política dos países, ainda que especialistas já tenham afirmado que isso é falso.

Localização importante

O local correto, segundo o engenheiro especializado em cartografia histórica Jorge Pimentel Cintra, ligado à Escola Politécnica e ao Museu do Ipiranga, seria onde hoje se encontra a ala esquerda do parque da Independência, para quem está de frete para o museu, onde há somente árvores.

Ainda no parque, outros fatores constroem o clima histórico do local, tal como o museu, que foi reaberto no último ano. Além disso, a Casa do Grito também é localizada ali, marco importante para o processo trilhado por Dom Pedro I.

Subsolo

Em meio a um ambiente arborizado, o monumento, que chama atenção por seus detalhes e escadarias, possui algo ainda mais chamativo em uma área escondida: o subsolo. Embaixo da construção existe a Capela Imperial, uma espécie de cripta que guarda coisas de suma importância.

A cripta, que foi instalada no ano de 2000, guarda os restos mortais de Dom Pedro – somente seu coração não está no local, a pedido do próprio imperador -  e de suas duas esposas, as imperatrizes D. Leopoldina e a D. Amélia.

Imponente e chamativa, a construção mistura delicadeza e potência em um mesmo monumento, que exibe não somente uma estética rebuscada, mas reúne momentos históricos para construir uma temática visual.

Topo do monumento, inspirado na obra de Pedro Américo - Crédito: Isabelly de Lima
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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