A curiosa história por trás do Monumento à Independência
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O Monumento à Independência do Brasil, ou Altar da Pátria, como também é chamado, foi inaugurado em 1922, para as comemorações dos 100 anos da data que selou o destino de uma nação. Feito com granito, o monumento é ornado com várias estátuas de bronze que representam momentos importantes para tal processo histórico.
Na lateral esquerda, há uma estátua que representa a Inconfidência Mineira, que ocorreu em 1789, e na lateral direita, há uma que exibe os Revolucionários Pernambucanos, de 1817. No topo, na área central do monumento, há uma interpretação da famosa obra do pintor Pedro Américo, que simboliza o famoso grito da independência.
Criação e origem
Manfredo Manfredi foi o responsável por arquitetar o Altar da Pátria, e quem esculpiu foi Ettore Ximenes, ambos eram italianos, que trabalharam em conjunto para formar o que conhecemos hoje. Embora inaugurado em 1922, foi finalizado 4 anos depois, somente em 1926.
O monumento é localizado dentro do Parque do Ipiranga, ao lado do Riacho do Ipiranga, suposto local em que Dom Pedro I teria proclamado a separação política dos países, ainda que especialistas já tenham afirmado que isso é falso.
Localização importante
O local correto, segundo o engenheiro especializado em cartografia histórica Jorge Pimentel Cintra, ligado à Escola Politécnica e ao Museu do Ipiranga, seria onde hoje se encontra a ala esquerda do parque da Independência, para quem está de frete para o museu, onde há somente árvores.
Ainda no parque, outros fatores constroem o clima histórico do local, tal como o museu, que foi reaberto no último ano. Além disso, a Casa do Grito também é localizada ali, marco importante para o processo trilhado por Dom Pedro I.
Subsolo
Em meio a um ambiente arborizado, o monumento, que chama atenção por seus detalhes e escadarias, possui algo ainda mais chamativo em uma área escondida: o subsolo. Embaixo da construção existe a Capela Imperial, uma espécie de cripta que guarda coisas de suma importância.
A cripta, que foi instalada no ano de 2000, guarda os restos mortais de Dom Pedro – somente seu coração não está no local, a pedido do próprio imperador - e de suas duas esposas, as imperatrizes D. Leopoldina e a D. Amélia.
Imponente e chamativa, a construção mistura delicadeza e potência em um mesmo monumento, que exibe não somente uma estética rebuscada, mas reúne momentos históricos para construir uma temática visual.