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A vez em que Winston Churchill foi prisioneiro de guerra
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A vez em que Winston Churchill foi prisioneiro de guerra

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Aventuras Na História
11/12/2022 14h57
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©Divulgação/ Imperial War Museums
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Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra, não teve grande destaque somente neste período histórico. Aos 25 anos, ele já havia participado de quatro guerras em três continentes diferentes.

Durante a juventude, Churchill acreditava teria um grande papel para mudanças no mundo, e não apresentava qualquer timidez. Acreditando que a guerra era um veículo político crucial, ele ingressou em alguns conflitos armados para se estabelecer como figura pública. Ao buscar reconhecimento, acabou vivenciando experiências, no mínimo, perigosas.

Atuando como correspondente e militar, Churchill certa vez escapou de um tiro que passou de raspão em sua cabeça. Em outro momento, sobreviveu a uma sangrenta batalha na Índia, na qual diversos de seus amigos foram mortos.

Prisioneiro de guerra

Mas os perigos não acabaram aí: em 1899, quando os britânicos entraram em conflito com os colonos da Holanda e da França pelo poder das minas de pedras preciosas na África do Sul, conhecida como Guerra dos Bôeres, Churchill encontrou problemas.

Winston Churchill ainda jovem, mas já com vontade de ser reconhecido / Crédito: Getty Images

Durante o conflito, o futuro primeiro-ministro realizava o reconhecimento do local juntamente com outros soldados britânicos, quando foram atacados pelos Bôeres.

Depois de muito tempo de fogo cruzado, Churchill possibilitou a saída segura de muitos dos soldados que estavam presos na emboscada. No entanto, nem ele mesmo teve sorte: acabou sendo capturado pelas forças inimigas e levado para um campo de prisioneiros em Pretoria.

Churchill enquanto prisioneiro (sozinho à direita) / Crédito: Getty Images

Como consequência, esboçou um plano para fugir do cativeiro. E conseguiu. Em uma noite de dezembro de 1899, Churchill passou a ser o homem mais procurado da África do Sul. Isso porque a fuga do jovem seria uma das únicas vitórias britânicas naquele conflito quase perdido.

Sua estratégia era simples: se escondia de dia e fugia pela noite, em um trajeto 500 quilômetros. Vale destacar que o prisioneiro pouco sabia sobre a região e não tinha quase nada para comer.

Se alimentando de frutos e bebendo água de riachos, Churchill estava quase morrendo quando encontrou um trabalhador de uma mina de carvão que, por sorte, era inglês.

Ele abrigou o futuro primeiro-ministro até tropas britânicas o resgatassem. Mesmo depois disso tudo, ele continuou na África do Sul até os últimos momentos da guerra, ajudando na libertação dos prisioneiros que haviam sido capturados ao seu lado.

Voltando para a Inglaterra, ele foi recebido como herói de guerra. Assim começaria o momento de sua trajetória que marcou o nome de Churchill na História.


*Com informações do History Internacional;

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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