Abercrombie: Defesa de Michael Jeffries, ex-CEO da marca, alega demência
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Michael Jeffries, o ex-presidente da marca de moda Abercrombie & Fitch, enfrenta sérias acusações de tráfico sexual após ter sido preso em outubro de 2024. Recentemente, ele obteve liberdade provisória ao pagar uma fiança no valor de US$ 10 milhões.
Os advogados de defesa do ex-presidente da marca apresentaram alegações sobre sua saúde mental, sugerindo a possibilidade de demência.
Em documentos judiciais protocolados esta semana em Nova York, foi relatado que um neuropsicólogo avaliou o empresário e indicou que ele poderia sofrer de distúrbios comportamentais, doença de Alzheimer e demência do tipo Lewy, uma condição neurodegenerativa que afeta as funções mentais.
Ainda segundo os laudos apresentados, o especialista teria identificado problemas cognitivos em Jeffries, incluindo dificuldades de memória, redução da capacidade de atenção e confusão mental.
Diante dessas informações, a defesa e a acusação concordaram em solicitar que os peritos que realizaram a avaliação do ex-CEO testemunhem em junho, com o intuito de determinar sua capacidade mental para enfrentar as acusações que lhe foram imputadas.
Acusações
As acusações contra Jeffries envolvem a utilização de seu poder e recursos financeiros para explorar homens vulneráveis. De acordo com as investigações conduzidas por promotores, ele teria operado uma rede complexa para recrutar essas vítimas. O parceiro de Jeffries, Matthew Smith, e um suposto intermediário do casal também foram detidos durante a operação.
A revelação das alegações contra Michael Jeffries e seu associado surgiu a partir de uma investigação da BBC, que expôs uma sofisticada operação envolvendo recrutadores encarregados de trazer homens para eventos realizados pelo casal em suas residências em Nova York e em diversos hotéis internacionais.