Agência da ONU revela que chefe da usina de Zaporizhzhia foi libertado
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O chefe da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, disse que o chefe da usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia, na Ucrânia, foi liberto nesta segunda-feira, 3. A libertação aconteceu depois de uma detecção que a Ucrânia atribuiu à Rússia, chamando de ato de terror.
Uma patrulha russa deteve, na última sexta-feira, 30, Ihor Murashov enquanto ele viajava da usina nuclear para a cidade de Enerhodar, onde muitos dos funcionários da usina vivem. A equipe ucraniana continua operando a usina, ainda que as condições de segurança não sejam as mais favoráveis.
No sábado, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) revelou que entrou em contatos com “autoridades relevantes”, mas sem nem mesmo mencionar a Rússia, de fato, e que foi informada de que Ihor estava em “detenção temporária”.
De quem é a culpa?
No Twitter, Grossi afirmou: "Saúdo a libertação de Ihor Murashov, diretor-geral da Usina Nuclear de Zaporizhzhya; recebi a confirmação de que Murashov voltou para sua família com segurança". A Ucrânia e a Rússia se culparam mutuamente pelo bombardeio que danificou parte da usina, segundo a Reuters, via Uol.
A AIEA, a fim de reduzir o risco de um acidente potencialmente catastrófico, pediu o estabelecimento de uma zona de proteção ao redor do local. Ainda no sábado, segundo a Uol, a agência disse que a detenção de Murashov "tem um impacto imediato e sério na tomada de decisões para garantir a segurança da usina".