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Alexandre de Moraes vota para condenar homem que destruiu relógio do século XVII
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Alexandre de Moraes vota para condenar homem que destruiu relógio do século XVII

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Aventuras Na História
21/06/2024 18h22
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©Reprodução/Wikimidea
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira, 21, para condenar Antônio Claudio Alves Ferreira a 17 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.

Além da pena, Ferreira foi condenado a contribuir com o pagamento de R$ 30 milhões em indenizações por danos morais coletivos, ao lado de outros condenados pelos ataques de 8 de janeiro.

Antônio, preso desde janeiro de 2023, foi filmado dentro do Palácio do Planalto durante os atos de 8 de janeiro, quando propositalmente derrubou um relógio do século XVII, trazido ao Brasil por Dom João VI.

Moraes votou para condená-lo pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A decisão foi tomada durante uma sessão virtual do STF, que começou nesta sexta-feira, 21, e vai até 28 de junho. Neste formato, não há debates entre os ministros, que apresentam seus votos de forma virtual. Ferreira se tornou réu no STF pela participação nos ataques que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Ele foi investigado no inquérito que apura os suspeitos dos ataques de 8 de janeiro, e a Corte aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no final de junho de 2023. Na acusação, a PGR afirmou que o réu foi responsável por "danificar um relógio histórico, trazido ao Brasil por D. João VI em 1808".

Preso em Uberlândia (MG) no final de janeiro de 2023, Antônio ficou em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal (PF). Antes de cometer o crime, o réu residia em Catalão, cidade do interior de Goiás.

Objeto histórico

Segundo a CNN, o relógio histórico vandalizado por Ferreira foi enviado à Suíça para restauração em dezembro. A peça do século XVII, coberta por cascos de tartaruga, foi um presente da Corte Francesa para a Coroa Portuguesa.

Desenhado por André-Charles Boulle e fabricado pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot, há apenas mais um exemplar do mesmo relógio, exposto no Palácio de Versalhes, na França. O relógio destruído em janeiro de 2023 é duas vezes maior que o exemplar em Versalhes.


 

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