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Americana é condenada após infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA
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Americana é condenada após infiltrar norte-coreanos em empresas dos EUA

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Aventuras Na História
25/07/2025 18h30
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A norte-americana Christina Marie Chapman, de 50 anos, foi condenada a oito anos e meio de prisão por liderar um elaborado esquema criminoso que permitiu que cidadãos norte-coreanos conseguissem empregos em mais de 300 empresas americanas. De acordo com os promotores federais, a fraude movimentou mais de US$ 17 milhões (cerca de R$ 94 milhões), recursos que teriam sido destinados ao regime da Coreia do Norte.

Ex-garçonete e massagista, Christina admitiu ter roubado identidades de 68 cidadãos americanos, fornecendo essas informações a estrangeiros que as usaram para conseguir empregos remotos em grandes companhias, incluindo a Nike, uma emissora de TV e uma empresa de tecnologia do Vale do Silício.

Em fevereiro de 2025, ela se declarou culpada por conspiração para fraude eletrônica, roubo qualificado de identidade e conspiração para lavagem de dinheiro. Christina foi presa preventivamente em maio de 2024 no Arizona, ao lado de três norte-coreanos ligados ao caso. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, os estrangeiros tinham vínculos com o Departamento da Indústria de Munições norte-coreano, responsável pela fabricação de armamentos e mísseis balísticos.

Envio de dispositivos

De acordo com o portal Extra, durante as investigações, autoridades descobriram que Christina chegou a enviar 49 dispositivos eletrônicos a uma cidade chinesa próxima à fronteira norte-coreana.

Em sua residência, agentes encontraram mais de 90 laptops, o que levou os investigadores a apelidarem o local de "Fazenda de Laptops". Os dispositivos eram usados para simular a presença física dos trabalhadores estrangeiros em solo americano, com acessos remotos às redes corporativas.

Além disso, Christina administrava o recebimento e repasse dos salários obtidos ilegalmente. Devido à complexidade do esquema, ela contratou duas pessoas para ajudá-la a manter a operação em funcionamento, que durou de 2020 a 2023.

Como parte da sentença, ela foi condenada a restituir US$ 176,8 mil (cerca de R$ 980 mil) que lucrou diretamente com o esquema, além de US$ 284 mil (aproximadamente R$ 1,5 milhão) correspondentes aos ganhos repassados aos trabalhadores norte-coreanos.

"A Coreia do Norte não é apenas uma ameaça à pátria vinda de longe. É um inimigo interno. Ela está cometendo fraudes contra cidadãos americanos, empresas americanas e bancos americanos. É uma ameaça à população em geral em todos os sentidos da palavra", declarou a procuradora-geral Jeanine Pirro. Roman Rozhavsky, do FBI, afirmou ao New York Post que o dinheiro foi utilizado para financiar o programa nuclear norte-coreano.

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