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Americano é preso ao tentar oferecer refrigerante a nativos de ilha remota
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Americano é preso ao tentar oferecer refrigerante a nativos de ilha remota

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Aventuras Na História
03/04/2025 22h20
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Um influenciador de viagens norte-americano de origem ucraniana foi preso nesta semana após tentar acessar ilegalmente a Ilha Sentinela do Norte, um dos territórios mais isolados do mundo.

Mykhailo Viktorovych Polyakov, de 24 anos, foi detido após desembarcar na ilha, lar dos sentineleses, tribo conhecida por evitar qualquer contato com o mundo exterior e por sua hostilidade a invasores.

Polyakov teria navegado em uma embarcação improvisada para cruzar cerca de 40 km entre a ilha de Andaman do Sul e Sentinela do Norte, levando como "oferenda" uma lata de Coca-Cola e cocos.

Segundo a polícia, ele foi visto na região e acabou sendo detido na segunda-feira, 31, após retornar a Port Blair, a capital do arquipélago de Andaman e Nicobar, pertencente à Índia.

Riscos

A entrada na ilha é proibida pelo governo indiano para proteger tanto os Sentineleses quanto eventuais invasores. A tribo, que vive na região há mais de 60 mil anos, é altamente vulnerável a doenças modernas e tem um histórico de agressividade contra estranhos.

Em 2018, o missionário cristão John Allen Chau foi morto pelos nativos ao tentar converter os Sentineleses. Seu corpo nunca foi recuperado e relatos indicam que ele foi enterrado pelos membros da tribo.

Apesar do risco, Polyakov aparentemente não teve contato direto com os nativos, que o ignoraram. "Estamos obtendo mais detalhes sobre ele e a sua intenção de visitar a área tribal reservada", afirmou o diretor de polícia HS Dhaliwal ao Press Trust of India.

Também estamos tentando descobrir que outros locais ele visitou durante sua estadia nas Ilhas Andaman e Nicobar."

A polícia também está interrogando a equipe do hotel onde o influenciador se hospedou em Port Blair, além de investigar possíveis violações de leis indianas de proteção a povos indígenas. Os Sentineleses são inimputáveis segundo a legislação do país, o que significa que não podem ser processados por eventuais ataques contra invasores.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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