'Anão dançarino': Uma joia da arte egípcia revela uma sociedade inclusiva
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Uma pequena estatueta de mármore, com apenas 10 centímetros de altura, está revolucionando nossa compreensão da antiga sociedade egípcia. A escultura, datada de cerca de 2.300 anos atrás e atualmente exposta no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, retrata um anão dançarino com uma musculatura impressionante e uma postura que sugere movimento.
Enquanto na Grécia Antiga a representação de anões era frequentemente associada a estereótipos e caricaturas, a estatueta egípcia apresenta uma visão completamente diferente. Ela demonstra que os anões ocupavam um lugar de destaque na sociedade egípcia, sendo valorizados e integrados à vida cotidiana.
A associação entre os anões e o deus egípcio Bes, conhecido por sua força, musicalidade e papel protetor, reforça a ideia de que essas figuras eram vistas com respeito e admiração. Bes, frequentemente retratado como um anão musculoso e expressivo, era considerado um guardião durante o parto e um excelente dançarino.
Tradição
Segundo o Metropolitan Museum, essa estatueta representa uma longa tradição egípcia de inclusão social. Anões eram vistos como membros valiosos da sociedade, muitas vezes associados a atividades artísticas e religiosas, como a dança e a música.
Segundo o 'Live Science', a descoberta demonstra que, mesmo em uma época distante, a sociedade egípcia valorizava a individualidade e reconhecia a contribuição de todos os seus membros.
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