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Após 30 anos da descoberta, diário de mulher que viveu nas Guerras Napoleônicas é publicado
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Após 30 anos da descoberta, diário de mulher que viveu nas Guerras Napoleônicas é publicado

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Aventuras Na História
07/06/2023 21h13
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15594415/original/open-uri20230607-18-tr3l50?1686173268
©Divulgação / Universidade de York
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Há quase 30 anos, uma pesquisadora descobriu de forma acidental o diário de uma mulher que viveu no período das Guerras Napoleônicas, na Biblioteca Nacional da Escócia. Esse diário foi publicado e está disponível online. O documento foi escrito por Jane Ewbank, de apenas 25 anos, que era filha de um farmacêutico e banqueiro da cidade de York, na Inglaterra.

Agora, a obra será apresentada na conferência Ciência, Gênero e Sociabilidade em uma Cidade do Norte c. 1775-1820, que irá acontecer entre os dias 8 e 10 de junho, na Universidade de York.  O documento possui 34 mil palavras, que foram redigidas por Ewbank entre os anos de 1803 a 1805.

As recordações da jovem que nasceu em 17 de janeiro de 1778, detalha o interesse dela em ciência, concertos, teatro e o mundo natural. Em um comunicado, a professora Jane Rendall, ex-membro do Departamento de História da Universidade de York, agora associada ao Centro de Estudos do Século 18 da instituição, disse:

Encontrei o diário de Jane Ewbank na década de 1990 totalmente por acaso, quando estava pesquisando sobre mulheres escritoras na Escócia do século 18”. “Quando o li, fiquei totalmente fascinada, porque percebi quanta luz ele lançou sobre a vida de uma mulher de York dessa época da história”.

História em páginas

De acordo com a Galileu, o diário demonstra que Ewbank tinha uma vida social ativa, já que frequentava concertos, palestras sobre ciência e peças no York Theatre Royal. Além desses detalhes, a mulher narra também suas viagens na região do Lake District e no condado de North Yorkshire.

Jane faleceu em março de 1824, aos 46 anos. Em seu testamento, pequenos legados foram deixados por ela para suas sobrinhas-netas e primas, incluindo sua casa, que ficou para a sobrinha Elizabeth Dalton, que havia oito filhas. O diário já está publicado em formato digital, podendo ser lido clicando aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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