Após 'A Verdadeira Dor', Jesse Eisenberg recebe cidadania polonesa

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O ator Jesse Eisenberg, conhecido por seu papel em 'A Rede Social', recebeu a cidadania polonesa e expressou sua emoção ao celebrar a conexão com suas raízes. A honra, concedida pelo presidente Andrzej Duda, representa um passo importante para o ator fortalecer seus laços familiares com a Polônia.
Durante uma cerimônia em Nova York, Eisenberg, de 41 anos compartilhou sua experiência durante as filmagens de 'A Verdadeira Dor' na Polônia, onde teve a oportunidade de explorar suas origens.
"Enquanto estávamos gravando este filme na Polônia e eu caminhava pelas ruas e começava a me sentir um pouco mais confortável no país, algo tão óbvio me ocorreu, que é o fato de que minha família morou na Polônia por muito mais tempo do que vivemos em Nova York", afirmou Jesse na cerimônia.
O ator também abordou o impacto da Segunda Guerra Mundial na história de sua família e a consequente desconexão com suas origens. "E, claro, a história terminou de forma tão trágica, mas além dessa tragédia histórica, também existe a tragédia de que minha família não sentia mais nenhuma conexão com a Polônia, e isso me entristeceu e me confirmou que eu realmente queria tentar me reconectar o máximo possível", completou na creimônia.
Segundo a CNN, a legislação polonesa permite a concessão de cidadania a descendentes diretos de pessoas que nasceram ou viveram no país após 1920. Eisenberg, que já havia solicitado a cidadania em maio de 2024, expressou sua gratidão pela honra.
Estou incrivelmente honrado, esta é a maior honra da minha vida, é algo que me interessou muito nos últimos vinte anos", disse o ator.
Conexão
Em entrevista ao jornal polonês Glos Wielkopolski, Jesse revelou que sua família é originária do sudeste da Polônia, de Krasnystaw, enquanto a família de sua esposa, Anna Strout, é de Łódź. "Queríamos ter uma ligação maior com a Polônia. Eu gostaria de trabalhar mais aqui", afirmou o ator.
Eisenberg também compartilhou seu sentimento de conexão com a Polônia, que o atrai de forma pessoal. "Isso me faz sentir conectado a algo. Nos Estados Unidos, todos são muito novos, exceto as pessoas que estavam lá primeiro, os indígenas americanos. A Polônia me fez sentir uma conexão real com algo historicamente maior do que eu mesmo", disse ao Glos Wielkopolski.


