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As inusitadas celebridades que já foram investigadas pelo FBI
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As inusitadas celebridades que já foram investigadas pelo FBI

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Aventuras Na História
22/10/2022 11h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15259146/original/open-uri20221022-17-p6v22z?1666436781
©Divulgação/ Getty Images e Divulgação/ Youtube
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No último mês de agosto, o músico norte-americano Micky Dolenz, que foi vocalista e baterista do The Monkees, um bem-sucedido grupo pop dos anos 60, iniciou um processo contra ninguém menos que o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, também conhecido como o FBI. 

O motivo da ação seria um suposto dossiê secreto criado pelo serviço de inteligência a respeito do quarteto. Segundo informações repercutidas pelo The Guardian, o músico de 77 anos está usando de leis de liberdade de informação para tentar fazer com que o órgão torne o documento público. 

A ideia por trás do processo teria vindo do advogado de Dolenz, Mark Zaid, que lembrou ter dito ao seu cliente que "seria divertido" verificar se o FBI possuía algum arquivo falando dele ou de seus antigos parceiros do The Monkees. 

A seguir, eles descobriram que realmente existia um dossiê repleto de passagens censuradas divulgado em 2011 que parecia se referir à banda.

A investigação teria se iniciado após um agente federal comparecer a uma das apresentações do grupo, e observar que teriam sido propagadas mensagens consideradas por ele como contrárias à Guerra do Vietnã. 

Confira a seguir que outras celebridades famosas acabaram no radar do serviço interno de inteligência dos Estados Unidos! 

1. Marilyn Monroe

Marilyn Monroe / Crédito: Divulgação/ Vídeo

Pode parecer difícil de acreditar, mas a atriz de cinema e sex simbol que atuou em filmes emblemáticos como "Os Homens Preferem as Loiras" (1953) e "Quanto mais Quente Melhor" (1959) teve suas atividades investigadas por agentes federais. 

O motivo por trás disso, conforme repercutido pela Associated Press, seria a suspeita de que Monroe poderia estar aderindo a pensamentos comunistas. Era então a época da Guerra Fria, e existia grande desconfiança dentro do território norte-americano em relação a posicionamentos que não fossem inteiramente pró-capitalismo. 

Tanto é que a estrela de Hollywood foi monitorada pelo órgão de inteligência não por nada que ela tenha dito, e sim por sua aproximação de Frederick Vanderbilt Field, um escritor e ativista político de esquerda. O FBI não foi capaz de encontrar nenhuma evidência, contudo, de que Marilyn Monroe seria comunista.


2. John Lennon 

John Lennon / Crédito: Divulgação/ Vídeo 

O vocalista dos Beatles, assim como sua esposa Yoko Ono, teriam sido investigados devido às suas manifestações contrárias à Guerra do Vietnã. 

Vale mencionar que o casal estava consciente da insatisfação do governo de Richard Nixon em relação às suas atitudes subversivas, e, em uma entrevista de 1972 ao apresentador de televisão Dick Cavett, eles chegaram a expressar estarem "assustados" e considerando "deixar o país", conforme repercutido pela Rolling Stone.


3. Steve Jobs

Steve Jobs / Crédito: Wikimedia Commons/ Matthew Yohe 

O co-fundador da Apple, uma das maiores empresas de tecnologia da atualidade, teria ganhado um arquivo no sistema do departamento interno de polícia dos Estados Unidos logo antes de participar do Conselho de Exportação do gabinete do então presidente do país, George Bush

Apesar de ter sido considerado alguém de "caráter questionável" pelos agentes federais, e seu uso de drogas confesso na juventude ser visto com maus olhos, Steve Jobs fez parte do Conselho entre 1991 e 1993, segundo informações repercutidas pelo portal Apple Insider.


4. Whitney Houston

Whitney Houston / Crédito: Getty Images 

No caso da talentosa cantora norte-americana, a investigação do FBI que a cita não estava preocupada com a artista em si, e sim com seus fãs. 

Também de acordo com a Associated Press, o arquivo sobre Houston busca apurar se ela teria sido vítima de uma tentativa de extorsão no ano de 1992, avaliando ainda correspondências enviadas pelo público que supostamente conteriam ameaças à segurança da cantora. A conclusão do documento, no entanto, é que nenhum crime foi cometido.


5. Princesa Diana 

Princesa Diana / Crédito: Getty Images 

Diferente do restante das personalidades desta lista, Diana chama atenção por não ser estadunidense, e sim britânica, tendo ascendido à notoriedade internacional por conta de seu casamento com o então príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra. 

É importante destacar que, antes de tudo, o governo dos EUA estava, também neste caso, preocupado não com as possíveis ações da integrante da realeza, e sim com sua segurança: o dossiê que menciona Lady Di investiga, na verdade, uma mulher do estado norte-americano de Maryland que ameaçou ter enviado uma bomba ao casamento da moça com Charles. Felizmente, a declaração teria se provado falsa.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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