Assassinatos de bebês em kibutz não são confirmados por Israel
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O governo israelense declarou nesta quarta-feira, 11, que, no momento, não pode confirmar os relatos de que combatentes do Hamas tenham supostamente “assassinado” 40 bebês em um kibutz no sul do país.
Essa informação surgiu na terça-feira, 10, quando a conta oficial @Israel do governo usou a rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) para compartilhar um vídeo de uma repórter do canal israelense i24NEWS que expressou emoção ao relatar a devastação no kibutz de Kfar Aza.
O vídeo foi postado com a manchete “40 bebês assassinados”. A repórter afirmou em outra transmissão de vídeo no site da emissora: “Ninguém poderia esperar que fosse assim, os horrores que ouço destes soldados”. Desde terça-feira, a notícia sobre “40 bebês assassinados” se espalhou amplamente nas redes sociais, tendo sido usada para condenar a ofensiva do grupo militante islâmico Hamas contra Israel, que começou no sábado a partir da Faixa de Gaza.
“Não podemos confirmar nenhum número no momento”, disse nesta quarta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, responsável por administrar a conta @Israel, segundo a AFP, via UOL.
Mortes do conflito
Segundo relatos de Itai Veruv, um general israelense aposentado, cerca de “70 terroristas totalmente armados e treinados” atacaram o Kfar Aza por volta das 6h30 no sábado. Ele descreveu o ataque como um “massacre” e um “grande desastre”. A comunidade de Kfar Aza abrigava aproximadamente 400 pessoas e estava localizada a cerca de dois quilômetros da fronteira com a Faixa de Gaza.
Vários soldados israelenses que estavam no local relataram à AFP que entre 100 e 150 pessoas foram mortas no ataque do Hamas ao kibutz, incluindo um número desconhecido de crianças. Um dos soldados, que preferiu permanecer anônimo, mencionou mutilações, incluindo algumas decapitações, mas não forneceu detalhes adicionais. A situação permanece sob investigação e sem confirmação oficial dos relatos iniciais.