Atriz de 'Eu, Christiane F. - 13 Anos, Drogada e Prostituída' viveu episódio insólito durante as gravações
Aventuras Na História
Baseado na obra 'Eu, Christiane F. - 13 Anos, Drogada e Prostituída', o filme de mesmo nome conta uma história real que marcou a juventude de muitos brasileiros. As obras mostram a saga de uma jovem de 13 anos que se vê perdida no mundo das drogas e prostituição.
O filme, que conta com a direção de Uli Edel e roteiro de Herman Weigel, é ambientado na Berlim dos anos 70. A vida de Christiane Felscherinow fica de cabeça para baixo quando passa a andar com um grupo de viciados e se torna dependente de heroína. Toda a sua história é registrada na obra escrita em colaboração com Kai Hermann e Horst Reick.
Muitos não sabem, todavia, é que as gravações do filme também envolvem um episódio para lá de tétrico. Enquanto trabalhava, Natja Brunckhorst, que interpretou a personagem principal, foi abordada por um homem que não fazia parte do cast.
Durante as gravações
A revelação foi feita pela atriz em depoimento dado ao The Guardian no ano passado. O momento bizarro ocorreu enquanto o filme rodava uma cena em Kurfürstenstraße, uma estação de Berlim localizada no bairro Mitte.
Enquanto gravava, a personagem vivida por Natja estava sozinha e esperava alguém buscá-la na estação. Com isso, a equipe de câmera estava distante da atriz, capturando a cena de longe. Foi quando um carro se aproximou.
Um carro se aproximou e eu estava prestes a entrar quando vi, com o canto do olho, pessoas da equipe correndo em minha direção gritando: 'Não! Não! Não!'", descreveu Natja ao The Guardian em 2021.
Assim, ela entendeu que se tratava de uma pessoa de verdade tentando sair com uma adolescente de 13 anos.
"E veio a mim: este era um cara de verdade, não um ator, tentando me pegar. Quase entrei em um carro com alguém que queria dormir com uma garota de 13 anos", relembrou a atriz ao veículo.
No relato dado ao veículo, a atriz também relembrou como se sentiu com a estreia do filme que conta uma história conhecida ao redor do mundo.
"Quando o filme foi lançado [em 1981], eu não sabia o que estava acontecendo. Onde quer que eu fosse, havia meu rosto no pôster. Eu me senti tão exposta. Mais tarde, parti para Londres para fazer um internato, depois mudei-me para Paris. Quarenta anos depois, ainda encontro pessoas que dizem: "Ah, você era aquela garota? É tão bom que você não use mais drogas", disse ela.