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Autoridades em Cúcuta, na Colômbia, enfrentam crise de refugiados
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Autoridades em Cúcuta, na Colômbia, enfrentam crise de refugiados

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Aventuras Na História
22/01/2025 18h25
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16446057/original/open-uri20250122-18-1763898?1737570654
©Kaveh Kazemi, via Getty Images
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As autoridades da cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta estão lutando para lidar com um fluxo de refugiados internos, enquanto milhares de civis fogem de um surto de confrontos entre facções rebeldes rivais.

Ônibus, caminhões e caçambas cheios de mães e crianças desorientadas têm chegado à cidade desde sexta-feira, quando o conflito sangrento começou a tomar conta do nordeste da Colômbia.

Já recebemos [famílias deslocadas] quando a violência eclodiu na região antes, mas nunca nesse nível. Estamos falando de 15 mil pessoas chegando à cidade em apenas quatro dias. Isso é histórico para Cúcuta e, infelizmente, para o país,” disse ao The Guardian o prefeito da cidade, Jorge Acevedo.

Calamidade

Pelo menos 80 pessoas foram mortas e 32 mil deslocadas, enquanto o ELN, o grupo guerrilheiro ativo mais antigo do mundo, tenta eliminar facções rivais em um dos maiores centros de produção de cocaína do país.

Grupos de direitos humanos relatam que civis estão sendo alvos tanto do ELN quanto da Frente 33, uma facção dissidente que recusou o desarmamento durante o processo de paz de 2016.

Combatentes estão indo de porta em porta buscando simpatizantes de facções rivais, conforme relatado por Iris Marín Ortiz, representante popular em Cúcuta, ao The Guardian.

Os grupos em guerra têm realizado “ataques indiscriminados contra combatentes e civis acusados de colaborar com um grupo ou outro, apenas por serem familiares ou pessoas próximas”, afirmou Ortiz.

Enquanto isso, pelo menos 20 pessoas foram mortas em confrontos entre facções de traficantes de drogas na região florestal de Guaviare.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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