Cantora exibe bandeira da Sérvia em show e vira alvo de críticas na internet
Aventuras Na História
No último final de semana, durante um show realizado na Hungria, a cantora Rita Ora, que nasceu em Kosovo, se enrolou e agitou uma bandeira da Sérvia arremessada por um fã que assistia à apresentação. Após o feito da artista, que foi alvo de críticas, ela teve que ir em suas redes sociais se desculpar.
Após a repercussão do caso, Rita Ora divulgou uma nota explicando a situação ocorrida durante o show da Hungria: "Enquanto me apresentava no Festival SZIN na Hungria, um jovem fã me deu uma bandeira. Devido às luzes brilhantes apontadas diretamente para meus olhos e para o palco, não consegui ver claramente qual país ela representava".
"Assim que saí do palco percebi que era uma bandeira da Sérvia e não da Hungria! Embora apoie todos os meus fãs, de todos os países e culturas, devo deixar bem claro que sou uma orgulhosa albanesa do Kosovo e que não era minha intenção desrespeitar a minha herança ou perturbar o meu povo ou a minha família.”
Segundo o site Mediatalks, o texto divulgado por Rita não convenceu a todos. Isso porque, ela vê a bandeira no momento, e as representações possuem cores que diferem. Além disso, a posição das listras, presente nas duas bandeiras, são diferentes.
História
Em cenário histórico, o Kosovo declarou independência da Sérvia no ano de 2008, porém, Kosovo não é reconhecido pelo governo sérvio. Assim, para que as relações entre os dois lugares sejam normalizadas, autoridades da União Europeia tentam um acordo.
Além disso, com sua atitude, internautas pediram que Rita fosse destituída de seu posto de embaixadora simbólica do Kosovo. Um usuário do Facebook comentou: “O que vocês veem é Rita Ora, a embaixadora do Kosovo, agitando a bandeira da Sérvia no concerto realizado ontem à noite na Hungria!".
"Quero que a [primeira-ministra do Kosovo] Albin Kurti tome medidas imediatamente e a demita de qualquer função simbólica ou oficial de representação do estado do Kosovo, pois isso é pisar nos milhares de mortos, violados, desaparecidos, na nossa memória coletiva”.
