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Casal é condenado a 20 anos por morte de filha que 'derreteu' no sofá
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Casal é condenado a 20 anos por morte de filha que 'derreteu' no sofá

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Aventuras Na História
21/03/2024 16h57
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©Divulgação
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Na última quarta-feira, 20, Sheila e Clay Fletcher foram condenados a 20 anos de prisão pela morte da filha deles: Lacey Fletcher — que foi encontrada morta com o corpo "derretido" em um sofá infestado de vermes no interior de sua casa; em janeiro de 2022. 

Com 36 anos na época de sua morte, Lacey havia desaparecido da vista do público há duas décadas. Segundo os promotores que julgaram o caso, a menina não saía do sofá há 12 anos e pesava apenas 46 quilos quando seus restos mortais foram encontrados. O local ainda estava coberto por urina e fezes. 

Médico legista responsável por analisar o cadáver de Lacey, Ewell Bickham disse ao NY Post no mês passado que continua traumatizado por conta da morte de Fletcher — cuja causa foi apontada no relatório como, entre outros, negligência aguda. 

Já vi todo tipo de morte e cadáver em todos os meus anos de trabalho, mas nunca vi nada parecido com o que aconteceu com Lacey… Ninguém merece sofrer assim", disse. 

Segundo o legista, o corpo de Lacey havia se "fundido' ao sofá através de sua pele podre. Quando ela foi encontrada, Ewell ainda relatou que seus ossos estavam salientes de seu corpo.

Alegação de inocência

Ainda conforme o NY Post, os Fletchers insistiram em sua inocência. Sheila e Clay relataram que Lacey estava "sã", mas sofria de um caso grave de síndrome de Asperger e ansiedade social — que apareceu ainda em sua juventude.

Às autoridades, eles informaram que a filha se recusava a sair do sofá da sala e que eles levavam as refeições até ela, além de lhe oferecerem um penico para ela usar. O casal se defendeu alegando que Lacey sofria de síndrome do encarceramento — um distúrbio neurológico que a impedia de mover qualquer músculo, exceto os olhos.

No entanto, fontes ligadas ao caso disseram que as alegações eram falsas e atribuíram toda a culpa diretamente aos Fletchers. Os autos do processo ainda esclarecem que os pais de Lacey a levaram a um psicólogo em meados de 2000, quando ela tinha apenas 14 anos. Na época foi registrado que ela sofria de grave ansiedade social. 

No entanto, eles voltaram ao médico em 2010, já sem a presença de Lacey, relatando que a filha se recusava a sair de casa e também urinava e defecava no chão. O especialista aconselhou que a jovem fosse hospitalizada, mas isso nunca aconteceu. 

Amigo próximo da família, Jess Easley disse que conhecia Sheila e Clay há 25 anos, mas que nunca soube que eles tinham uma filha, apesar das reuniões semanais que faziam juntos. 

"Clay e Sheila eram como cidadãos modelo", disse ao Post. "Legais, de fala mansa. Ou assim pensamos. Estou além de chocado com o que aconteceu. Nunca senti tanto coração partido em minha vida".

Conforme relatado pelo Daily Mail, Dana ​​Troxclair, patologista forense que descobriu o corpo de Lacey, a vítima estava repleta de úlceras e sofria de infecção óssea crônica com "fibras polarizáveis ​​​​e vermes incrustados na superfície exposta dos ossos".

As larvas estavam presentes no períneo e nas áreas das úlceras de decúbito. Se as larvas tivessem aparecido após a morte, haveria pelo menos uma presença mínima de ovos ou larvas na região dos olhos, orelhas ou nariz", escreveu ele.

A causa de sua morte foi listada como sepse devido a uma combinação de múltiplas condições, incluindo infecção óssea, imobilidade prolongada, desnutrição extrema e "negligência crônica grave de um indivíduo com necessidades especiais".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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