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Caso Richthofen: Cristian Cravinhos pede regime aberto, mas Justiça determina teste
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Caso Richthofen: Cristian Cravinhos pede regime aberto, mas Justiça determina teste

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Aventuras Na História
15/10/2024 13h10
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©Reprodução
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Condenado a 38 anos de prisão pelos assassinatos de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, Cristian Cravinhos e sua equipe de advogados entraram com um pedido na Justiça para a progressão de pena para o regime aberto. No entanto, foi determinado que Cravinhos seja submetido a um teste psicológico antes de sua possível soltura. 

Atualmente, Cristian cumpre regime semiaberto na penitenciária P2 de Tremembé, ele é o único dos três condenados ainda em tal estágio de detenção. Suzane von Richthofen, filha do casal e mandante dos crimes, foi condenada a 39 anos, mas está em regime aberto desde janeiro de 2023. Já Daniel Cravinhos, irmão de Christian e um dos responsáveis pelo crime, pegou 38 anos e 11 meses e está em regime aberto desde 2018

Conforme relatado pelo UOL, para que consiga a progressão de pena, a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armanideterminou que Cristian passe pelo teste de Rorschach — usado para interpretar a personalidade de uma pessoa. 

A magistrada explicou a decisão, visto que é preciso ter cautela com Cravinhos, que já se beneficiou do regime aberto, mas voltou a cometer crimes. Ele foi 'solto' em 2017 e, no ano seguinte, voltou a ser preso após ser acusado de agredir sua ex-esposa, portar uma arma de fogo e tentar subornar policiais. 

Ministério Público contrário

Após o pedido feito por Cravinhos, o Ministério Público de São Paulo se mostrou contra a progressão de pena de Cristian e chegou a emitir um parecer. No documento, o promotor Alexandre Mafetano aponta que o réu cometeu três faltas disciplinares, sendo duas consideradas graves e uma média

Por fim, o parecer destaca que o histórico de Christian Cravinhos "deixa dúvidas sobre a sua aptidão para experimentar regime mais brando".

"Bem como sobre a sua consciência social e moral, além de precisar amadurecer e conscientizar-se sobre seus atos, conseguindo, sobretudo, ter percepção da gravidade dos mesmos", finaliza os documentos.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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