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Cientistas apontam que primatas habitavam o Ártico há 52 milhões de anos
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Cientistas apontam que primatas habitavam o Ártico há 52 milhões de anos

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Aventuras Na História
27/01/2023 19h01
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©Divulgação/Kristen Miller/Institudo de Biodiversidade, Universidade do Kansas
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Um novo estudo encontrou os dois primeiros exemplos de primatas a habitar o Ártico, 52 milhões de anos atrás. Na época que os pequenos Ignacius dawsonae e Ignacius mckennai, as novas espécies encontradas, que pesavam estimados 2 quilos, andavam pelo Ártico, a região era bem diferente do que temos hoje.

Calor e pântanos estavam presentes, mas uma coisa não mudou: o inverno polar, com seus seis meses de escuridão.Durante o período de trevas, esses primatas usavam seus músculos fortes da mandíbula para comer a vegetação dura que sobrevivia ao inverno.As informações foram divulgadas pelo site LiveScience.

O estudo foi publicado no periódico científico PLOS One, e o achado é baseado na análise de fósseis de mandíbula e dentes encontrados ao sul do Oceano Ártico, perto das partes mais ao norte do Canadá.

Como eram?

Christopher Beard, autor sênior do estudo, explicou que os parentes modernos desses animais pré-históricos, como os primatas ou os lêmures voadores, estão entre os mamíferos mais adaptados às zonas tropicais, que gostam de viver no calor. Portanto, encontrar antepassados deles no Círculo Ártico foi uma bela surpresa.

Esses animais viveram durante o período do Eoceno (entre 56 e 34 milhões de anos atrás) e, por mais que não tivessem que lidar com as temperaturas extremas, já que na época não haviam calotas polares, eles ainda precisavam lidar com os 6 meses de escuridão completa do inverno polar.

A falta de comida podia ser um problema nesses 6 meses de inverno, mas o que o estudo das mandíbulas desses primatas mostram é que eles tinham bochechas maiores e músculos mais fortespara mastigar coisas como sementes ou casca de árvore. Eles também eram maiores que seus ancestrais mais próximos, para minimizar a perda de calor.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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