Com determinação de Moraes, acampamento de bolsonaristas é retirado do Ibirapuera
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Um grupo de bolsonaristas que estava acampando em frente ao Círculo Militar e à Alesp, desde novembro do ano passado, teve seu acampamento no Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, desmontado, após determinação de Alexandre de Moraes.
Após a ordem do ministro do STF, a PM começou a retirar os manifestantes e o acampamento começou a ser desmontado no início da tarde desta segunda-feira, 9. O grupo estava desde novembro do ano passado em frente ao Círculo Militar e à Alesp.
Como informado pelo g1, no texto, ele ordena a "prisão em flagrante de seus participantes pela prática de crimes" e afirma que as operações deverão ser realizadas pela polícia militar "com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário".
Estavam no local, desde o ano passado, cerca de 80 apoiadores de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, pedindo por intervenção militar. Sua presença já foi alvo de inúmeros ofícios enviados à SSP por parte de alguns deputados. Eles relataram o clima de insegurança devido às ameaças e agressões.
Terrorismo
A determinação de Moraes, é decorrente da invasão de terroristas bolsonaristas que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, neste domingo, 8. Eles danificaram obras históricas, cadeiras usadas pelos ministros do STF, a porta do armário das togas de Moraes e vitrines do Congresso e do Planalto.
No Planalto, a galeria com as fotos dos presidentes do Brasil também foi depredada, além de mesas e armários.
Devido aos ataques, de acordo com o gabinete de comando e controle da Polícia Militar, são monitoradas três manifestações no estado: na Marginal Tietê, na altura da Ponte dos Remédios; em frente à Assembleia Legislativa e em Presidente Prudente, no Km 561 da Raposo Tavares, onde 30 pessoas atearam fogo em pneus.
Manifestante retirados de maneira pacífica
Ainda segundo a fonte, Guilherme Derrite, o secretário da Segurança Pública de SP — que minimizou os atos de ontem — afirmou que a orientação do governador Tarcísio de Freitas é para que os manifestantes sejam retirados "de forma pacífica". Segundo ele, os atos em São Paulo não tem "similaridade" com os ataques no Distrito Federal.