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Desaparecida desde março, pesquisadora israelense-russa está em cativeiro de terroristas
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Desaparecida desde março, pesquisadora israelense-russa está em cativeiro de terroristas

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Aventuras Na História
06/07/2023 18h03
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15642900/original/open-uri20230706-18-1p2lr0g?1688667906
©Reprodução/Twitter/Elizabeth Tsurkov
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Após desaparecer em março no Iraque, a pesquisadora israelense-russa Elizabeth Tsurkov, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, está em cativeiro de milícia xiita, afirma Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, conforme reproduzido pela BBC. 

Elizabeth, sequestrada durante suas pesquisas em Bagdá, está sendo mantida em cativeiro pelo grupo Katai Hezbollah, segundo afirma Israel. "Nós consideramos o Iraque responsável por sua segurança e bem-estar", comunicou o escritório de Netanyahu, que não informou as demandas da milícia. 

Segundo o Washington Post, a família de Elizabeth afirma que julga “o governo iraquiano diretamente responsável por sua segurança”. Em uma postagem, a universidade de Princeton também se manifestou:

Estamos profundamente preocupados com sua segurança e bem-estar e estamos ansiosos para que ela possa se juntar à família e retomar seus estudos".

O grupo

Kataib Hezbollah (Brigadas do Partido de Deus, em tradução livre) é uma milícia xiita iraquiana apontada como grupo terrorista pelos EUA desde 2009, que conta com suporte militar e financeiro do Irã. 

Em seu portal na internet, Elizabeth mostrou que sua pesquisa se pautava no Levante, região que inclui Síria, Israel e proximidades, e focava no “levante sírio e a guerra civil”. O New Lines Institute for Strategy and Policy, um centro de pesquisas em Washington, onde Tsurkov atua, afirmou que as circunstâncias eram complexas, uma vez que a mesma é abertamente crítica a Israel, Irã e Rússia, justamente os países envolvidos em sua soltura. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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