Dia do Escritor: relembre 6 grandes nomes da literatura brasileira
Aventuras Na História
A literatura brasileira é composta por diversas obras de autores atemporais, que sempre serão lembrados pelo povo brasileiro por suas contribuições para com o país e, também, mundo afora.
Hoje, dia 25 de julho, é Dia do Escritor, que é comemorado desde 1960, e não haveria oportunidade melhor para homenagear alguns dos nossos autores mais relevantes, não é mesmo? Portanto, o Aventuras na História selecionou seis grandes representantes da literatura brasileira que todos deveriam conhecer, e que jamais serão apagados pelo tempo.
1. Clarice Lispector (1920-1977)
Uma das maiores inspirações para escritoras no país, Clarice nasceu na aldeia de Chechelnyk, na Ucrânia. Sua família, judia, foi perseguida por conta de suas origens e foram obrigados a emigrar para o Brasil - onde Clarice viveu em Maceió e no Recife. Autora de diversos contos, ensaios e romances, Clarice é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX.
2. Cecília Meireles (1901-1964)
Cecília, além de escritora, foi pintora, poeta, jornalista e professora, chegando a lecionar nos Estados Unidos, em 1940. Com um estilo de escrita neo simbolista e abordando temas como o tempo efêmero e a vida contemplativa, é considerada, por muitos, a maior poeta do Brasil. Um de seus livros mais famosos é “Romanceiro da Inconfidência” (1953), porém em 1938, com o livro “Viagem”, tornou-se a primeira mulher a ser premiada pela Academia Brasileira de Letras.
3. Machado de Assis (1839-1908)
Considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos, Joaquim Machado de Assis foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Publicou seu livro aos 18 anos, quando havia começado a trabalhar como jornalista, na área de política. Autodidata, Machado conheceu os maiores nomes da literatura mundial por conta própria. Os textos narrativos foram os que tornaram o autor tão popular e, como exemplos, podemos citar os clássicos Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Dom Casmurro (1892).
4. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Considerado por muitos o poeta brasileiro mais influente da história, Carlos Drummond de Andrade também foi farmacêutico, cronista e contista. Iniciou sua carreira literária aos 20 anos, com a fundação de uma revista modernista. Em suas obras, abordava frequentemente temas como o sentido da vida e da morte e questões existenciais. Como trabalhos marcantes, podemos citar “Sentimento do Mundo” (1940) e “Claro Enigma” (1951).
5. Graciliano Ramos (1892-1953)
Filho de comerciantes, Graciliano alternava a sua vida entre o Nordeste e o Rio de Janeiro, atuando no jornalismo, na política e, ao mesmo tempo, desenvolvendo-se como literato. Foi prefeito no interior de Alagoas (e acabou renunciando ao cargo), diretor da Imprensa Oficial de Alagoas e fundador de uma escola. Uma de suas obras mais famosas é “Vidas Secas” (1938), que narra a difícil realidade de uma família de retirantes nordestinos que foge contra a miséria e a morte.
6. Lima Barreto (1881-1922)
Afonso Henriques de Lima Barreto era anarquista e um grande crítico da corrupção política e da imprensa. Foi o principal escritor do pré modernismo brasileiro, sendo suas obras de cunho nacionalista e realista. Infelizmente, só ganhou o devido reconhecimento pelo seu trabalho após sua morte, muito devido à discriminação racial nos meios jornalístico e literário. Dentre suas obras mais conhecidas, está o clássico “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1911).