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Em Kiev, gangues inspiradas em anime japonês se espalham causando caos
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Em Kiev, gangues inspiradas em anime japonês se espalham causando caos

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Aventuras Na História
02/03/2023 19h14
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15447283/original/open-uri20230302-18-iaqna?1677784859
©Reprodução / Redes Sociais / Telegram
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A Rússia está sendo acusada por autoridades ucranianas de tentar exportar um fenômeno improvável: gangues de adolescentes inspiradas em uma série de anime japonês que saem para brigas generalizadas.

Conhecidas como “Redan PMC”, essas gangues combinam o nome de um personagem de anime japonês com o acrônimo de Private Military Company, que fora tornado infame pelo grupo mercenário Wagner. Aparentemente, os grupos parecem ter começado em Moscou como um veículo para adolescentes lutarem contra gangues organizadas de torcedores de futebol.

A organização é feita através dos canais do Telegram, e os adolescentes aparecem em locais designados, tais como flash mobs. Recentemente, agências de notícias russas relataram uma briga em uma estação de metrô em Moscou.

Dando mais trabalho para uma força policial que já está sobrecarregada, as gangues de Redan começaram a aparecer nas ruas de diversas cidades ucranianas na última semana. Dentre as cidades em que os adolescentes se reuniram estão a capital Kiev, Kharkiv e Lviv.

Apreensões e reconhecimento

A identidade dos fãs de Redan é particular, segundo a CNN Brasil, que seria o contorno de uma aranha com o número 4. Isso é uma alusão a uma série de anime japonesa chamada “Hunter x Hunter”, na qual há um grupo de gângsteres chamado Gen’ei Ryodan (daí provém o termo Redan).

O número de integrantes já é grande. Após as autoridades russas reconheceram o surgimento de Redan, a agência de notícias estatal RIA Novosti informou que mais de 350 pessoas – 319 delas menores de idade – envolvidas com a gangue foram levadas a delegacias de polícia em Moscou.

Inclusive o Kremlin se pronunciou a respeito do assunto. Dmitry Peskov, porta-voz, disse na última terça-feira (28) que era importante interromper “ações ilegais. E, claro, é, digamos, uma pseudo-subcultura que acompanha um sinal de menos e que não faz nada de bom para a nossa juventude”.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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