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Em tribunal dos EUA, suspeito de ter assassinado presidente haitiano confessa crime
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Em tribunal dos EUA, suspeito de ter assassinado presidente haitiano confessa crime

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Aventuras Na História
24/03/2023 22h52
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15480092/original/open-uri20230324-18-1sp9v1z?1679700440
©Getty Images
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Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do presidente do haitiano, Jovenel Moïse, declarou-se culpado em um tribunal de Miami nesta sexta-feira, 24, segundo documentos da corte. O líder foi morto a tiros em julho de 2021.

O empresário Rodolphe Jaar é o primeiro entre os 11 acusados nos Estados Unidos de atuar na morte de Moïse e se declarar culpado. O homem reconheceu que, sabendo do seu uso, forneceu "apoio material e recursos" que depois foram utilizados para o sequestro e assassinato do líder haitiano.

Segundo a acusação, Rodolphe Jaar alojou os colombianos que assassinaram o presidente, além de lhes ter fornecido armas. O empresário e ex-informante da Agência de Combate às Drogas dos EUA, depois de ter se declarado culpado, na esperança de ter sua pena reduzida, se comprometeu a cooperar com as investigações.

Assassinato

O presidente haitiano Jovenel Moïse foi assassinado aos 53 anos em sua residência em Porto Príncipe. Sem a intervenção de seus guarda-costas, ele foi morto a tiros por um comando de mercenários colombianos. 

O promotor americano, Markenzy Lapointe, em entrevista em 15 de fevereiro, afirmou que o assassinato foi motivado por dinheiro e poder dos réus, que respondem pelo crime nos EUA. O promotor decretou, no mesmo dia, a prisão de outros quatro suspeitos. 

Entre os presos estão os gerentes da empresa de segurança CTU, sediada em Miami, o  venezuelano Antonio Intriago e o colombiano Arcángel Pretel Ortiz que, como revelou uma investigação dos EUA, fizeram um plano para sequestrar o presidente e substituí-lo por um haitiano-americano, Christian Sanon, o qual, tinha a ambição de se tornar presidente do país caribenho.

Feito isso, em troca, Christian Sanon assinaria lucrativos contratos de infraestrutura e fornecimento de tropas e equipamentos militares ao futuro governo.Todavia, devido ao fato de o plano de sequestro ter falhado, os réus teriam tramado o seu assassinato com um comando de 20 colombianos contratados pela CTU.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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