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Estrela musical do Irã é condenado à morte por blasfêmia
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Estrela musical do Irã é condenado à morte por blasfêmia

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Aventuras Na História
20/01/2025 11h33
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16444038/original/open-uri20250120-17-la48wu?1737373191
©Reprodução/Vídeo/YouTube/@AmirTataloo
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Recentemente, chamou atenção no Irã a notícia de que um tribunal do país condenou um popular cantor conhecido como Tataloo à morte. Hoje com 37 anos, Amir Hossein Maghsoudloo foi considerado culpado por acusações de blasfêmia, conforme noticiou a mídia local.

Conforme informado pelo jornal reformista Etemad no último domingo, 19, a Suprema Corte iraniana aceitou uma objeção inicial do promotor a uma pena anterior de cinco anos de prisão, também por crimes como blasfêmia. Porém, o caso foi reaberto mais recentemente e, desta vez, o artista foi condenado à morte por supostamente ter insultado o profeta islâmico, Maomé.

Por fim, vale mencionar que o veredito ainda não foi definido de maneira conclusiva, e o caso ainda pode passar por apelações.

Músico iraniano Tataloo / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube/@AmirTataloo

Entenda o caso

Conforme repercute o The Guardian, Tataloo vivia em Istambul, na Turquia, desde 2018. No entanto, a polícia turca o localizou e entregou ao Irã em dezembro de 2023, e desde então o artista foi mantido no país.

Anteriormente à nova sentença de morte, Tataloo já havia sido condenado a 10 anos de prisão, por supostamente promover "prostituição", além de ser acusado de disseminar "propaganda" contra a República Islâmica, bem como, por fim, publicar o que foi chamado no tribunal de "conteúdo obsceno".

Uma figura polêmica no Irã, Tataloo chama atenção não só por seu talento musical, conhecido por combinar rap, pop e R&B, como também por possuir praticamente o corpo inteiro coberto por tatuagens. Vale mencionar também que o músico já foi cortejado por políticos conservadores de seu país, que viam nele uma forma de se conectar com os jovens de mentalidade mais liberal.

Em 2015, por exemplo, Tataloo publicou uma música em que, na letra, apoiava o programa nuclear do Irã, que em 2018 foi desmentido pela presidência de Donald Trump. Posteriormente, em 2017, ele protagonizou uma reunião televisionada com o então presidente iraniano, o ultraconservador Ebrahim Raisi, que faleceram maio do ano passado em um acidente de helicóptero.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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