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Estrutura dedicada a divindade maia e asteca é descoberta no México
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Estrutura dedicada a divindade maia e asteca é descoberta no México

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Aventuras Na História
31/10/2023 19h16
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15851549/original/open-uri20231031-55-12pl03k?1698780716
©Reprodução / INAH
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No estado de Campeche, em El Tigre, no México, uma estrutura circular foi descoberta por arqueólogos. Ela seria dedicada a Kukulkán, um deus maia com formato de serpente emplumada. A entidade é equivalente a Quetzalcóatl, divindade asteca do vento. O Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) divulgou a descoberta na última segunda, 30.

O instituto em questão trabalhou juntamente com a Secretaria de Cultura do Governo do México. Essa estrutura data entre os anos 1000 e 1200 d.C.

Em um comunicado, a INAH afirmou que “a importância dessa estrutura arquitetônica em El Tigre reside em sua temporalidade, que corresponde ao período do Pós-Clássico inicial (1000-1200 d.C.)" .

Diego Prieto Hernández, o diretor-geral do INAH, informou acerca das características do achado durante uma conferência de imprensa realizada com Andrés Manuel López Obrador, o presidente mexicano.

Edifício encontrado no estado de Campeche - Crédito: Reprodução / INAH

Poder religioso

As investigações revelaram que El Tigre pode ter sido mencionada em documentos históricos do cacique indígena don Pablo Paxbolón (1575-1576) com o nome de "Itzamkanac", segundo a INAH, via Galileu. Tais textos referenciam uma estrutura principal que teriam templos dedicados a quatro divindades do período maia Pós-Clássico, sendo Kukulcán uma delas.

O culto a Kukulcán/Quetzalcóatl, como informado pelo Heritage Daily, derrubou fronteiras étnicas e linguísticas tradicionais que separavam as sociedades do mundo mesoamericano no Período Clássico. Esse movimento religioso, além de promover a comunicação, também promoveu um comércio harmonioso entre grupos de diferentes origens.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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