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Estudo propõe que egípcios ingeriam bebida que continha alucinógenos com componentes humanos
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Estudo propõe que egípcios ingeriam bebida que continha alucinógenos com componentes humanos

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Aventuras Na História
05/06/2023 18h37
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15590302/original/open-uri20230605-18-1hcn6ce?1685990472
©Reprodução/Museu de Arte de Tampa, Flórida
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Um estudo ainda não revisado por pares, publicado na plataforma Research Square, revelou que os egípcios ingeriam uma bebida feita com plantas alucinógenas e fluídoscorporais, como muco bucal, vaginal, e até mesmo sangue.

Conforme repercutiu a revista Galileu, o “drink” deve ter sido tomado por algumas pessoas do Antigo Egito que integravam um culto de adoração ao deus egípcio Bes, o protetor de grávidas e crianças. 

De acordo com o site IFLScience, o local onde se encontrava a bebida era do formato da cabeça do deus egípcio adorado no culto. Ainda, no recipiente, havia a descrição: "parte anão, parte felino", isso porque Bes tinha o formato de um gato. 

Além disso, o site repercutiu que aqueles que seguiam a Bes acreditavam que ele poderia fornecer "proteção contra o perigo, ao mesmo tempo em que evitava danos e era capaz de prevenir o mal com seu poder".

Ainda, os pesquisadores do caso relataram o que encontraram nos vestígios analisados: “Nossas análises revelaram vestígios de Peganum harmala,Nimphaea nouchali e Nimphaea caerulea, e uma planta do gênero Cleome, todas tradicionalmente comprovadas como tendo propriedades psicotrópicas e medicinais.”

Vale destacar que, a P. harmala, que é conhecida como arruda síria, tem sementes que podem produzir compostos chamados alcaloides, que, dentre seus efeitos, geram visões oníricas.

Outros detalhes 

Dentre outros detalhes do coquetel, os estudiosos descobriram que a bebida tinha vestígios de uma bebida alcoólica que continha derivado de frutas fermentadas, além de “alta presença de proteínas humanas”, o que, conforme comentado pelos autores do estudo, incluía “fluidos como leite materno, fluidos mucosos (oral ou vaginal) e sangue”. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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