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Estudo sobre objeto de quase 2 mil anos sugere que romanos usavam brinquedos sexuais
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Estudo sobre objeto de quase 2 mil anos sugere que romanos usavam brinquedos sexuais

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Aventuras Na História
20/02/2023 18h53
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15432816/original/open-uri20230220-18-yrcfe3?1676920131
©Divulgação / Vindolanda Trust
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Um novo estudo revelou que um objeto de madeira de quase 2 mil anos poderia ter sido usado como brinquedo sexual para os antigos romanos no Reino Unido. O objeto foi desenterrado em 1992, em uma vala no Forte romano de Vindolando, localizado perto da Muralha de Adriano.

O local já marcou a fronteira Noroeste do Império Romano, no norte da Inglaterra. De acordo com o estudo publicado na revista Antiquity no último domingo, 19, os pesquisadores registraram o objeto, inicialmente, como uma ferramenta de tecelagem.

Como o curioso objeto foi encontrado ao lado de dezenas de sapatos e acessórios de vestuário, essa foi a dedução da equipe de pesquisadores. Mas, ao estudarem o artefato novamente, os especialistas delinearam algumas de suas funções mais prováveis possíveis.

O objeto tem 160 milímetros de comprimento e poderia ter sido utilizado como uma ferramenta sexual, principalmente para a estimulação do clitóris. Caso seja, de fato, um brinquedo sexual, ele representa o único exemplar conhecido de um falo de madeira “não miniaturizado” da época romana.

Objeto encontrado em 1992, que pode indicar um brinquedo sexual - Crédito: Divulgação / Vindolanda Trust

Outros usos

No entanto, como não se sabe quem era o proprietário do objeto, outras ideias de possíveis usos passaram pela cabeça dos pesquisadores. É possível também de que o artefato tenha sido usado por um proprietário de escravos em uma pessoa escravizada, para torturar ou reafirmar domínio.

Segundo o estudo, via CNN Brasil, outros usos foram cogitados pela equipe pesquisadora, como parte de alguma estrutura ou objeto, assim como também um pilão, usado para moer ou misturar diversos materiais, mas o formato do objeto é o que mais intriga tais possibilidades.

Além disso, o falo apresentava maior desgaste em ambas as extremidades do que no meio. Rob Collins, professor sênior de arqueologia na Universidade de Newcastle, no Reino Unido, coautor do estudo, disse:

Não devemos nos surpreender com isso. Sabemos pela arte e literatura romanas que eles usavam vibradores, que eles existiam. Mas ainda não encontramos nenhum exemplo arqueológico”.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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