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EUA: Jovem confessa ter feito centenas de denúncias falsas de tiroteios e ameaças de bomba
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EUA: Jovem confessa ter feito centenas de denúncias falsas de tiroteios e ameaças de bomba

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Aventuras Na História
14/11/2024 13h45
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©Divulgação/Seminole County Sheriff's Office
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Um jovem americano de 18 anos de idade confessou, na última quarta-feira, 13, ter realizado ao menos 375 denúncias falsas de ameaças de bomba e tiroteios em massa ao longo de 16 meses, informaram promotores federais. Alan W. Filion, que vive na Califórnia, admitiu ter feito ligações para escolas, instituições religiosas e autoridades governamentais em todo o país.

Filion se declarou culpado no Tribunal Distrital em Orlando, Flórida, de quatro acusações de transmissão interestadual de ameaças de agressão. Ele foi vinculado a quase 400 denúncias falsas, em trotes conhecidos como “swatting”.

Preso na Califórnia e extraditado para a Flórida, Filion pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão e uma multa de 1 milhão de dólares. De acordo com o portal O Globo, a data da sentença ainda não foi definida.

Essas denúncias falsas, segundo a vice-procuradora-geral dos EUA Lisa Monaco, geram "medo e caos profundos". Paul Abbate, vice-diretor do FBI, acrescentou que o swatting desperdiça recursos, coloca o público em perigo e atrasa respostas a emergências reais.

Em maio de 2023, Filion ligou para a polícia de Sanford, Flórida, reproduzindo sons de tiros ao fundo e ameaçando atacar a Mesquita Masjid Al Hayy com um rifle automático. A chamada, que mobilizou dezenas de agentes, foi identificada como falsa.

Menor de idade

De agosto de 2022 a janeiro de 2024, ainda menor de idade, Filion realizou diversas ameaças, incluindo avisos de explosivos e promessas de ataques violentos. Em outubro de 2022, ele ligou para uma escola de ensino médio em Washington, ameaçando um ataque iminente: “Vou matar o maior número de crianças que eu conseguir e, depois, vou me matar”, declarou, detalhando planos de usar armas e explosivos.

Filion também tentou lucrar com os trotes, oferecendo serviços de swatting pagos nas redes sociais. O FBI observa que essa prática, antes voltada a indivíduos, tem mirado cada vez mais locais públicos, como aeroportos e escolas, além de empresas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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