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"Faraó dos bitcoins" pede de volta doação de R$ 72,3 milhões feita à Igreja Universal
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"Faraó dos bitcoins" pede de volta doação de R$ 72,3 milhões feita à Igreja Universal

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Aventuras Na História
30/11/2022 23h10
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©Reprodução / Vídeo / Youtube
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O "faraó dos bitcoins", Glaidson Acácio dos Santos, pediu de volta, por meio de uma ação, as doações em dinheiro que fez à Igreja Universal do Reino de Deus. Essa doação totalizou R$ 72,3 milhões.

De acordo com ele, a transferência ocorreu em 2020 e 2021 e Igreja teria demonstrado "ingratidão" ao questionar a origem desses recursos.

Como informado pelo UOL, devido a uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, ele está preso desde 25 de agosto de 2021 por operar um sistema milionário de pirâmide financeira.

Ele abriu uma ação na 1ª Vara Cível da Comarca de Cabo Frio, em setembro deste ano, pela suposta motivação da reação da Igreja. Segundo o jornal O Globo, que teve acesso à íntegra da ação, o empresário foi pastor da Igreja Universal antes de se envolver com criptomoedas.

Ele diz que passou a fazer as doações "de forma lícita depois do "sucesso profissional". Também alegou que passou a fazer doações "de forma lícita e mediante transações devidamente registradas no Sistema Financeiro Nacional".

Suspeita de pirâmide financeira 

Segundo investigações, ele prometia lucros de até 10% ao mês nos investimentos de clientes em bitcoins, no entanto, sua empresa G.A.S, não investia nas criptomoedas. O dinheiro que era entregue a alguns dos clientes, na realidade, vinha da entrada de capital de outras pessoas atraídas pela proposta de investimento.

Ele doou, como pessoa física, R$ 12,8 milhões. Já pela empresa, R$ 59,4 milhões. O "Faraó dos Bitcoins" pediu todo o dinheiro de volta e requisitou também uma compensação de R$ 200 mil por danos morais.

Ao O Globo, a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), declarou que "tudo o que a Igreja Universal do Reino de Deus tinha a declarar sobre este assunto consta da nota divulgada em 30/8/2021: Universal já havia alertado as autoridades e o público sobre suspeita de pirâmide financeira".

David Augusto Cardoso de Figueiredo, advogado de Glaidson, detalhou falas de alguns dos principais religiosos da Igreja criticando a transação com o uso de criptomoedas. Ele falou da declaração do bispo Edir Macedo que chegou a dizer que quem negociava criptoativos teria "relação com satanás".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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