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Ficha de argila de 2 mil anos usada por peregrinos é encontrada em Jerusalém
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Ficha de argila de 2 mil anos usada por peregrinos é encontrada em Jerusalém

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Aventuras Na História
22/04/2024 14h56
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16177018/original/open-uri20240422-18-mtyi57?1713798201
©Reprodução / Zachi Dvira
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De acordo com o Projeto de Peneiração do Monte do Templo, foi encontrada uma ficha de argila que possivelmente era usada por peregrinos durante o festival da Páscoa, há dois mil anos. Esta ficha possui uma marca de selo representando uma ânfora e uma inscrição em grego antigo.

O nome "Doulês" é identificado nas letras gregas ao redor da ânfora, indicando um nome pessoal. Doulês era um nome comum em regiões como Trácia, Macedônia e áreas próximas ao Mar Negro, onde comunidades judaicas se estabeleceram durante o período helenístico tardio e o início do período romano.

Os arqueólogos sugerem que a ficha data da segunda metade do primeiro século d.C. com base no estilo da ânfora, e é provável que tenha sido usada por um peregrino ao Monte do Templo, cerca de um século antes da destruição do Segundo Templo.

Ao contrário dos selos de argila comuns, conhecidos como bolhas, esta ficha é projetada para ser manuseada, sendo fixada nas costas em vez de ser presa a um nó que segura um documento ou recipiente.

Detalhe da inscrição

Os pesquisadores observam que esta ficha é semelhante a outra encontrada nas proximidades do Monte do Templo, que apresenta uma inscrição em aramaico interpretada inicialmente como "puro para Deus", segundo informações do Heritage Daily.

“A ficha aramaica acrescenta mais contexto para a ficha com inscrição grega no Monte do Templo. Notavelmente, ele representa uma jarra de vinho, alinhando-se com o texto Mishnaico que discute nesachim, um termo para a libação de vinho derramada no altar do Templo e também usado para se referir genericamente a todos os componentes da oferenda. É plausível que este símbolo se destinasse a peregrinos de língua grega, possivelmente incluindo judeus da diáspora”, relata o Projeto de Peneiração do Monte do Templo em seu site oficial.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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