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‘Gato Janus’: conheça a história do gato de duas faces que viveu por mais de 15 anos
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‘Gato Janus’: conheça a história do gato de duas faces que viveu por mais de 15 anos

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Aventuras Na História
19/05/2023 21h21
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15563630/original/open-uri20230519-18-swpsqg?1684533459
©Reprodução/Guinness World Records
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Em 8 de setembro de 1999, nasceu um animal muito curioso, cientificamente falando. Frank e Louie era apenas um gato só, apesar de possuir os dois nomes. O bichano nasceu com duas faces, quase que separadas, e cada uma possuía a própria boca e nariz, mas somente um cérebro controlava tudo isso.

O “Gato Janus”, como ficou conhecido, viveu uma vida muito longa, ainda que animais com essa mutação rara sobrevivam somente um dia. Ele faleceu em 4 de dezembro de 2014, aos 15 anos e 87 dias. O curioso feito fez com que ele recebesse o título de “Gato Janus a sobreviver por mais tempo” do Guinness World Records. A nomenclatura “Gato Janus”, inclusive, foi estabelecida assim por um colaborador da instituição, o zoólogo britânico Karl Shuker.

Karl contou para o Guiness que o termo técnico para a condição do animal é “diprosopus”. Entretanto, por não ser fácil de pronunciar, optou pelo substituto, quando escreveu sobre Frank e Louie pela primeira vez, há mais de uma década.  “O nome era uma homenagem ao deus romano das portas, Janus, que tinha um corpo e uma cabeça, mas duas faces”, disse ele.

Essa anomalia do gato foi desenvolvida durante a gestação. Estudos explicam que, no processo de embriogênese, a produção excessiva da proteína SHH pode causar a diprosopia, resultando na duplicação da face, de acordo com a Galileu.

Controle do rosto

Ambas as bocas eram conectadas a um único esôfago, mas somente uma era funcional, principalmente porque a outra não tinha maxilar inferior. Assim como um dos olhos de Frank e Louie, que não funcionava, no caso, o central, que era “ligado” através das duas faces. O gato recebeu cuidados de Martha Stevens, uma enfermeira veterinária da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos. 

O conheceu quando o antigo dono o levou para o sacrifício, já que os médicos disseram que sua vida seria curta. Mas ela o resgatou. No início, durante os três primeiros meses, o bichano era muito dependente de Martha, mas depois de um tempo, ele conseguiu sua autonomia, ficando até amigo do cachorro de Stevens.

Em 2012, o gato apareceu no Guinness World Records, por sua longa vida, mas em 2014, ele foi diagnosticado com uma forma agressiva de câncer, e foi sacrificado, a fim de evitar sofrimento.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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