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Governo apura denúncia de que garimpeiros engravidaram adolescentes Yanomami
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Governo apura denúncia de que garimpeiros engravidaram adolescentes Yanomami

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Aventuras Na História
03/02/2023 21h05
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15409341/original/open-uri20230203-18-84i8c2?1675458866
©Reprodução/Twitter/SurvivalInternational
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Nesta sexta-feira, 3, o ministro de Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, emitiu um comunicado informando que o governo federal está apurando a denúncia de que ao menso 30 adolescentes Yanomami engravidaram de garimpeiros ilegais. A informação foi passada durante visita da equipe do ministro a Roraima. 

Em entrevista ao canal GloboNews, Silvio Almeida declarou:

Estamos fazendo um relatório de violação de direitos humanos neste contexto, e a Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente, ao colher as informações, chegou a informação de que haveria ao menos 30 adolescentes grávidas dos garimpeiros”. 

Os secretários responsáveis pelas investigações de violação aos indígenas no território Yanomami ressaltaram, em nota, que a situação é de um “cenário de insegurança” e que existem outros relatos de estupros por parte dos garimpeiros contra mulheres e meninas. 

Violência 

De acordo com o portal G1, o relatório “Yanomami Sob Ataque”, elaborado em abril do ano passado, revelam inúmeros depoimentos de indígenas que falam sobre o medo de sofrerem violência sexual pelos invasores. Além disso, elas afirmam que os garimpeiros exigiam sexo com as meninas em troca de comida

Em outro trecho, uma mulher Yanomami acrescenta:

Elas eram novas, tendo apenas tido a primeira menstruação. Os garimpeiros estupraram muito essas moças e as embriagavam de cachaça".

Daro Kopenawa, vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami (Hay), ressalta, a respeito dos diversos abusos e violações de direitos da população:

Esse documento mostra a realidade que estamos vivendo e suas consequências, de muita violência e vulnerabilidade. O meu povo está sofrendo. Pedimos o apoio da população para se unir ao nosso grito de socorro para a retirada imediata dos garimpeiros do nosso território". 
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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