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Guerra da Ucrânia: veja quem são os brasileiros que morreram em combate
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Guerra da Ucrânia: veja quem são os brasileiros que morreram em combate

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Aventuras Na História
09/08/2023 22h36
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Em 24 de fevereiro de 2022, as tropas russas avançaram sobre a Ucrânia, iniciando uma destrutiva guerra entre as duas nações que já dura um ano e seis meses, tendo consumido uma grande quantidade de vidas humanas e de recursos materiais no processo. 

O Brasil não chegou a enviar soldados para ajudar no conflito internacional, porém existem militares brasileiros que viajaram espontaneamente para o território ucraniano a fim de ajudar a combater o exército de Putin — o que também é composto por indivíduos de diversos outros países. 

De fevereiro do ano passado para cá, 9 mil pessoas morreram durante o confronto bélico do lado das tropas da Ucrânia, conforme as estatísticas da ONU. Entre as fatalidades, estão quatro brasileiros, com o mais recente deles vindo a óbito na quinta-feira passada, 3. 

Em ordem da morte mais recente para a mais antiga, relembre abaixo os soldados que saíram do Brasil para lutar na guerra russo-ucraniana, e morreram na batalha.


1. Antônio Hashitani

Fotografia do soldado / Crédito: Divulgação/ Redes Sociais 

 

Com 25 anos, o rapaz nascido no Paraná foi o mais jovem soldado brasileiro a ser vitimado pelo confronto. Ele lutava em associação a um grupo paramilitar ucraniano (isso é, uma organização militar independente das Forças Armadas). 

Antônio chegou a começar um curso de medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), porém, trancou sua graduação no terceiro semestre a fim de se dedicar a iniciativas humanitárias. 

Ele fez diversas viagens à África, por exemplo. Em uma delas — que foi destinada à Tanzânia, um dos países do continente africano —, o paranaense ajudou a construir um parquinho onde crianças de uma comunidade empobrecida pudessem brincar. 

O jovem brasileiro faleceu na última quinta-feira, 3, na cidade ucraniana de Bakhmut, após passar 3 meses no conflito


2. Douglas Rodrigues Búrigo

Fotografia do soldado / Crédito: Divulgação/ Redes Sociais 

 

Com 40 anos de idade, Douglas saiu do Rio Grande do Sul para auxiliar a Ucrânia no conflito. Ele viajou com a intenção de prestar ajuda humanitária, no entanto, quando faleceu em julho de 2022, dois meses após ter se juntado às forças ucranianas, encarava o front.

O homem morreu ao tentar resgatar uma colega também brasileira que havia ficado presa em um bunker incendiado durante um ataque aéreo a Kharkiv, uma das maiores cidades do país. 

Ele foi, a princípio, para serviço humanitário. A ideia dele era chegar lá e fazer serviço humanitário. Era o sonho dele ajudar, mas acho que depois deu errado, e foi direto para a linha de frente. E o mais errado aconteceu", lamentou a família de Douglas, conforme repercutiu o G1. 

3. Thalita do Valle

Fotografia de Thalita / Crédito: Divulgação/ Redes Sociais 

 

Com 39 anos, a brasileira, que fora do exército era modelo e estudante de direito, atuava como socorrista e atiradora de precisão.

Natural de Ribeirão Preto, Thalita havia passado apenas três semanas na Ucrânia quando morreu durante o mesmo episódio que Douglas Búrigo. Apesar dos esforços do colega para salvá-la, ela acabou morrendo asfixiada pela fumaça após ter ficado presa no bunker em chamas. 

Ela recebeu treinamento e fez os cursos necessários para ir para a linha de frente. Mas, ao entrar no exército curdo, se especializou em tiros de precisão, com armas longas. A Thalita era do exército feminino e integrava uma linha de frente com atiradoras de elite. Era uma heroína, e a vocação dela era salvar vidas, correndo atrás de missões humanitárias", explicou o irmão da oficial militar, segundo repercutido pelo UOL.  

4. André Luis Hack Bahi

Fotografia do soldado / Crédito: Divulgação/ Redes Sociais 

 

A primeira fatalidade brasileira na guerra da Ucrânia foi um homem de 44 anos que passou três meses no conflito. Ele foi morto em junho de 2022 ao tentar passar por uma área de fogo cruzado na tentativa de salvar outros dois soldados que estavam em perigo. 

Previamente à sua viagem, André, que tinha sete filhos, morava com sua ex-esposa no Ceará. Conforme relatado por sua irmã, Letícia Bahi, e repercutido pelo G1, o brasileiro estava determinado a ajudar no confronto internacional: 

Ele disse que não era para nós ficarmos bravos nem pedir para ele voltar da Ucrânia. Ele iria até o final. Se fosse o fim dele morrer em combate, ele estaria feliz. A gente tem que pensar nisso e respeitar essa vontade do André", explicou ela. 
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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