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Guerra na Ucrânia: 'Linha de frente se aproxima', alerta ministro francês
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Guerra na Ucrânia: 'Linha de frente se aproxima', alerta ministro francês

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Aventuras Na História
03/03/2025 18h30
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©Getty Images
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Jean-Noël Barrot, ministro das Relações Exteriores da França, expressou preocupação com a escalada da guerra na Ucrânia, alertando nesta segunda-feira, 3, que o conflito aproxima a Europa da linha de frente. Ele atribuiu esse risco às "ambições imperialistas" da Rússia.

Em entrevista à rádio francesa France Inter, Barrot destacou que "o risco de uma guerra no continente europeu nunca foi tão alto. A ameaça está se aproximando e a linha de frente está cada vez mais próxima".

O ministro defendeu a necessidade de uma ação conjunta dos países europeus para garantir sua própria defesa e segurança, sem depender exclusivamente dos Estados Unidos.

O ministro destacou a importância da cúpula de líderes europeus em Londres, que teve como foco a situação na Ucrânia e a segurança do continente. Ele ressaltou a proposta conjunta de França e Reino Unido para um cessar-fogo de um mês na Ucrânia, abrangendo ataques aéreos, marítimos e contra infraestruturas energéticas.

Isso significa que não haverá retirada das tropas terrestres russas em primeiro lugar", frisou à France Inter. "Só aí começarão as verdadeiras negociações de paz, porque queremos paz, mas queremos uma paz sólida e duradoura", acrescentou.

Apesar do esforço conjunto, o secretário de Estado britânico para as Forças Armadas, Luke Pollard, informou que França e Reino Unido não chegaram a um acordo sobre a proposta de trégua.

"Não há acordo sobre como seria uma trégua, mas estamos trabalhando em conjunto com a França e nossos aliados europeus para determinar o caminho a seguir para uma paz duradoura na Ucrânia", disse Pollard à AFP.

Segundo o UOL, o Kremlin, por sua vez, criticou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, acusando-o de não querer a paz e pedindo que ele seja "forçado" a negociar.

Otimismo

Barrot expressou otimismo quanto à retomada do diálogo entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, após a discussão na Casa Branca. Ele também criticou a pausa nas operações cibernéticas dos EUA contra a Rússia, afirmando que os países da União Europeia são constantemente atacados ciberneticamente pela Rússia.

A situação na Ucrânia e a segurança na Europa serão debatidas na Assembleia Nacional e no Senado francês. O primeiro-ministro francês, François Bayrou, deve apresentar as propostas discutidas na cúpula de Londres, incluindo a trégua na Ucrânia.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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